DISCOS
Ty Segall
Goodbye Bread
· 20 Dez 2011 · 18:56 ·
Ty Segall
Goodbye Bread
2011
Drag City / Flur
Sítios oficiais:
- Ty Segall
- Drag City
- Flur
Goodbye Bread
2011
Drag City / Flur
Sítios oficiais:
- Ty Segall
- Drag City
- Flur
Ty Segall
Goodbye Bread
2011
Drag City / Flur
Sítios oficiais:
- Ty Segall
- Drag City
- Flur
Goodbye Bread
2011
Drag City / Flur
Sítios oficiais:
- Ty Segall
- Drag City
- Flur
É Segall, não é Seagal, é Ty, não é Steven mas é um bom rock musculado.
São Francisco tem tido um revivalismo do rock n´roll clássico salutar, com o exemplo mais concreto no álbum dos Girls, portentoso disco que é como se diz, à antiga. Segall, membro de várias bandas - Epsilons, Party Fowl, The Traditional Fools, The Perverts e até Sic Alps - apresenta-se também aqui à antiga. E a solo, como já o fez em muitas ocasiões anteriores, aliás este não é o disco de estreia, é apenas a cereja no topo de um bolo carregado de LP's, EP's, participações em compilações e que começou com cassetes.
Oh pá K7's. Mais garage rock revival não podia ser. Aliás, basta wikipediá-lo (soa mal, não soa?) para se ter uma ideia da fertilidade musical deste um dia considerado pela Pitchfork um garage-wonder-kid. Pertencendo a uma onda de total revivalismo e saudosimo pelos "good old days" dos sessentas e setentas, seria muito difícil encontrar algo de novo neste disco, para além de muitos lugares-comuns associados ao rock clássico na vertente mais alternativa. Sujidade, fuzz e reverb com força, bateria simples sem grande floreados, Ty é um homem dos sete instrumentos, toca tudo neste álbum, da guitarra à bateria e isso vá lá, dá-lhe uns pontinhos extra.
Neste encontro de influências, fora um número mais John Lennon nas suas canções a solo mais rockers ("You Make The Sun Fry"), temos sobretudo muito power pop dos Big Star de Alex Chilton e Chris Bell, passando por Marc Bolan e claro, muito 60's garage rock, Flamin' Groovies, The Pretty Things, Troggs e por aí. Obviamente a fasquia era elevadíssima, e não o levamos a mal por falhar em atingir a perfeição a que almejou. Mas ouve-se bem, o que nos dias de hoje não é nada mau. E "I Am With You" até pode ser uma das melhores canções de 2012.
Nuno LealOh pá K7's. Mais garage rock revival não podia ser. Aliás, basta wikipediá-lo (soa mal, não soa?) para se ter uma ideia da fertilidade musical deste um dia considerado pela Pitchfork um garage-wonder-kid. Pertencendo a uma onda de total revivalismo e saudosimo pelos "good old days" dos sessentas e setentas, seria muito difícil encontrar algo de novo neste disco, para além de muitos lugares-comuns associados ao rock clássico na vertente mais alternativa. Sujidade, fuzz e reverb com força, bateria simples sem grande floreados, Ty é um homem dos sete instrumentos, toca tudo neste álbum, da guitarra à bateria e isso vá lá, dá-lhe uns pontinhos extra.
Neste encontro de influências, fora um número mais John Lennon nas suas canções a solo mais rockers ("You Make The Sun Fry"), temos sobretudo muito power pop dos Big Star de Alex Chilton e Chris Bell, passando por Marc Bolan e claro, muito 60's garage rock, Flamin' Groovies, The Pretty Things, Troggs e por aí. Obviamente a fasquia era elevadíssima, e não o levamos a mal por falhar em atingir a perfeição a que almejou. Mas ouve-se bem, o que nos dias de hoje não é nada mau. E "I Am With You" até pode ser uma das melhores canções de 2012.
nunleal@gmail.com
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