DISCOS
Wild Beasts
Smother
· 16 Nov 2011 · 01:03 ·

Wild Beasts
Smother
2011
Domino
Sítios oficiais:
- Wild Beasts
- Domino
Smother
2011
Domino
Sítios oficiais:
- Wild Beasts
- Domino

Wild Beasts
Smother
2011
Domino
Sítios oficiais:
- Wild Beasts
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Smother
2011
Domino
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Ao terceiro disco os Wild Beasts assinam um dos melhores discos do ano. Atenção: objecto perigoso para os corações mais sensíveis.
Os Wild Beasts são um daqueles casos de “ou se odeia” ou se “adora”. Não parece haver uma reacção entre o ódio e o amor perante música tão emotiva e transparente. Este não parece ser um disco para converter alguém desconfiado, mas é certamente um disco para aprofundar o amor para com estes ingleses. É que se com Two Dancers os Wild Beasts conseguiram, com todo o mérito, chegar a um som próprio , com Smother deram ainda mais um passo em frente nesse sentido.
Smother é um espaço de imensa emotividade. Um espaço onde Hayden Thorpe e Tom Fleming, donos de senhoras vozes, lideram um quarteto profundamente atento aos detalhes; nada parece acontecer ao acaso. Cada fragmento de som parece arquitectado ao mais último pormenor. E com isso os Wild Beasts chegaram a um quase groove, um certo balanço (relógio de cuco com coração humano), que é só deles. E que é puro luxo.
“Loop the loop” ou “Reach a bit further”, para citar exemplos num disco onde não existem simplesmente más canções, cristalizam, melhor do que nunca, o som Wild Beasts: musculado mas gentil, entregue à dor mas profundamente esperançoso, luxuoso sem ser opulento, caprichoso sem parecer obeso. Chamar-lhe indie rock seria, para além de factual, um nadinha preguiçoso: Smother é muito mais do que isso, é pura emoção. Não se esqueçam de apagar a luz no final.
André GomesSmother é um espaço de imensa emotividade. Um espaço onde Hayden Thorpe e Tom Fleming, donos de senhoras vozes, lideram um quarteto profundamente atento aos detalhes; nada parece acontecer ao acaso. Cada fragmento de som parece arquitectado ao mais último pormenor. E com isso os Wild Beasts chegaram a um quase groove, um certo balanço (relógio de cuco com coração humano), que é só deles. E que é puro luxo.
“Loop the loop” ou “Reach a bit further”, para citar exemplos num disco onde não existem simplesmente más canções, cristalizam, melhor do que nunca, o som Wild Beasts: musculado mas gentil, entregue à dor mas profundamente esperançoso, luxuoso sem ser opulento, caprichoso sem parecer obeso. Chamar-lhe indie rock seria, para além de factual, um nadinha preguiçoso: Smother é muito mais do que isso, é pura emoção. Não se esqueçam de apagar a luz no final.
andregomes@bodyspace.net
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