DISCOS
Houdini Blues
Extravaganza
· 08 Ago 2003 · 08:00 ·

Houdini Blues
Extravaganza
2003
Fonoteca Lisboa / 123som / C.M. Évora
Sítios oficiais:
- Houdini Blues
- Fonoteca Lisboa
- 123som
- C.M. Évora
Extravaganza
2003
Fonoteca Lisboa / 123som / C.M. Évora
Sítios oficiais:
- Houdini Blues
- Fonoteca Lisboa
- 123som
- C.M. Évora

Houdini Blues
Extravaganza
2003
Fonoteca Lisboa / 123som / C.M. Évora
Sítios oficiais:
- Houdini Blues
- Fonoteca Lisboa
- 123som
- C.M. Évora
Extravaganza
2003
Fonoteca Lisboa / 123som / C.M. Évora
Sítios oficiais:
- Houdini Blues
- Fonoteca Lisboa
- 123som
- C.M. Évora
Para quem tem vindo a acompanhar o percurso dos Houdini Blues nas lides musicais, Extravaganza surge como uma agradável surpresa. Olhando para o seu antecessor, True Life is Elsewhere, e encontramos diferenças assinaláveis. Da pop mais alternativa, onde as guitarras surgiam como protagonistas, passou-se para algo mais ambicioso, conjugando a inspiração rock com a electrónica. A opção não poderia ter sido melhor.
De “Tragic Queen” (com pós-produção, mistura e masterização de Armando Teixeira) a “Dorian Gray”, os Houdini Blues flutuam entre a sobriedade e a elegância, demonstrando maturidade e afastando-se da nuvem de previsibilidade que anteriormente parecia pairar sobre eles. Apesar do rock e das guitarras continuarem lá (e muito bem) - “Patient Spider” e “You Are the Man” deixam marcas - há uma clara alteração do trajecto musical, com os resultados a serem manifestamente positivos.
Ao ouvirmos Extravaganza somos levados para um mundo que vive de um conceito estético invulgar, misturando sonoridades infantilizadas em tom de puberdade e amadurecidas dentro da mesma pauta. Confuso? Nunca. Falamos de canções que primam pela sua capacidade de jogar com elementos aparentemente incompatíveis mas que, quando bem trabalhados e explorados, resultam bem. “…Entre Ses Doigts”, “Buenos Aires Capital” ou “The Night Dreams of River” são apenas três bons exemplos.
Extravaganza é uma passagem por vários quadrantes e décadas musicais, onde os Houdini Blues encetam uma viagem extravagante construindo, adaptando e alterando sonoridades de forma inteligente. Falamos de sensibilidade, da capacidade e coragem para se fazerem coisas novas evitando clichés e modas. Quando assim é apenas nos podemos render às evidências. Neste caso a um bom disco.
Jorge BaldaiaDe “Tragic Queen” (com pós-produção, mistura e masterização de Armando Teixeira) a “Dorian Gray”, os Houdini Blues flutuam entre a sobriedade e a elegância, demonstrando maturidade e afastando-se da nuvem de previsibilidade que anteriormente parecia pairar sobre eles. Apesar do rock e das guitarras continuarem lá (e muito bem) - “Patient Spider” e “You Are the Man” deixam marcas - há uma clara alteração do trajecto musical, com os resultados a serem manifestamente positivos.
Ao ouvirmos Extravaganza somos levados para um mundo que vive de um conceito estético invulgar, misturando sonoridades infantilizadas em tom de puberdade e amadurecidas dentro da mesma pauta. Confuso? Nunca. Falamos de canções que primam pela sua capacidade de jogar com elementos aparentemente incompatíveis mas que, quando bem trabalhados e explorados, resultam bem. “…Entre Ses Doigts”, “Buenos Aires Capital” ou “The Night Dreams of River” são apenas três bons exemplos.
Extravaganza é uma passagem por vários quadrantes e décadas musicais, onde os Houdini Blues encetam uma viagem extravagante construindo, adaptando e alterando sonoridades de forma inteligente. Falamos de sensibilidade, da capacidade e coragem para se fazerem coisas novas evitando clichés e modas. Quando assim é apenas nos podemos render às evidências. Neste caso a um bom disco.
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