DISCOS
Filho da Mãe
Palácio
· 06 Jun 2011 · 23:54 ·

Filho da Mãe
Palácio
2011
Rastilho
Sítios oficiais:
- Filho da Mãe
- Rastilho
Palácio
2011
Rastilho
Sítios oficiais:
- Filho da Mãe
- Rastilho

Filho da Mãe
Palácio
2011
Rastilho
Sítios oficiais:
- Filho da Mãe
- Rastilho
Palácio
2011
Rastilho
Sítios oficiais:
- Filho da Mãe
- Rastilho
Rui Carvalho (If Lucy Fell, I Had Plans, Asneira), encontrou em Filho da Mãe uma segunda oportunidade. Uma belíssima oportunidade.
Nascido e criado nos If Lucy Fell, I Had Plans ou Asneira, Rui Carvalho encontrou em Filho da Mãe uma nova pele. Uma pele que chegou a si através da exploração da guitarra acústica que em em Palácio parece apenas uma extensão do seu corpo: Rui Carvalho toca-a com os conhecimentos que o rock e o hardcore lhe demonstraram mas há muito mais do que isso na sua forma de tocar: há até uma saudável portugalidade.
“Não sei desenhar barcos” e “Sobretudo”, os dois temas que abrem Palácio, tratam de mostrar, logo ali, que Rui Carvalho desenhou para si uma linguagem própria. Para além da portugalidade (há quase fado nas cordas de Filho da Mãe), há uma certa improvisação controlada, uma certa rudeza no tocar que é autodidacta mas também deliciosa na sua expressão.
“Eusébio no deserto” e “Helena Aquática” (ao que tudo indica dedicada a Lena D’Água) soam especialmente urgentes; nesta última, Rui Carvalho faz-se valer de loops para entregar um dos momentos mais intensos de Palácio: altura em que até a influência da musicalidade da guitarra espanhola parece para inspirar o trabalho deste Filho da Mãe. Um Filho da Mãe que assim assina um dos discos mais surpreendentes do ano e do qual só podem vir coisas boas no futuro.
André Gomes“Não sei desenhar barcos” e “Sobretudo”, os dois temas que abrem Palácio, tratam de mostrar, logo ali, que Rui Carvalho desenhou para si uma linguagem própria. Para além da portugalidade (há quase fado nas cordas de Filho da Mãe), há uma certa improvisação controlada, uma certa rudeza no tocar que é autodidacta mas também deliciosa na sua expressão.
“Eusébio no deserto” e “Helena Aquática” (ao que tudo indica dedicada a Lena D’Água) soam especialmente urgentes; nesta última, Rui Carvalho faz-se valer de loops para entregar um dos momentos mais intensos de Palácio: altura em que até a influência da musicalidade da guitarra espanhola parece para inspirar o trabalho deste Filho da Mãe. Um Filho da Mãe que assim assina um dos discos mais surpreendentes do ano e do qual só podem vir coisas boas no futuro.
andregomes@bodyspace.net
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