DISCOS
Pega Monstro
O Juno-60 Nunca Teve Fita EP
· 24 Mai 2011 · 16:00 ·

Pega Monstro
O Juno-60 Nunca Teve Fita EP
2011
Cafetra Records
Sítios oficiais:
- Pega Monstro
- Cafetra Records
O Juno-60 Nunca Teve Fita EP
2011
Cafetra Records
Sítios oficiais:
- Pega Monstro
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Pega Monstro
O Juno-60 Nunca Teve Fita EP
2011
Cafetra Records
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O Juno-60 Nunca Teve Fita EP
2011
Cafetra Records
Sítios oficiais:
- Pega Monstro
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Podem esticá-las, lançá-las contra a parede, formatá-las no que quiserem que as canções mantêm a sua propriedade.
Quem era criança durante a década de noventa lembra-se perfeitamente dos pega-monstros que saíam nos pacotes de batatas fritas, assim como se lembrará da febre dos tazos e de todas as outras tangas que enfiavam lá dentro para que os miúdos chateassem a cabeça aos pais. Coisas que tornaram mais felizes as infâncias de cada um de nós - até porque hoje já não se vê nada disso, e por conseguinte o sentimento nostálgico é mais forte. Excepto para aqueles que ainda guardam um balde cheio dessas coisas porque não sabem onde as pôr e porque não as querem deitar fora.
Um sentimento que é agora apropriado pelo duo de meninas lisboetas: adoptaram o nome, pegaram numa guitarra e numa bateria, criaram canções pegajosas a meio caminho entre o ruído e a pop como ditada por malta como Best Coast e Dum Dum Girls, e em pouco mais de dez minutos fazem com que O Juno-60 Nunca Teve Fita cumpra perfeitamente o pouco propósito que tem e que é mais do que suficiente: curtir e deixar colado à cabeça a letra de "Palop" (Os dias passam tããããão devagaaaar...), faixa que até conta com outro projecto do qual gostamos muito e igualmente ligado ao verão, o caríssimo Dreams. E mais: está disponível gratuitamente no bandcamp das garotas.
Mas não só - ou não tanto - na canção de amor fácil sobre amor perdido e/ou recentemente encontrado encontramos o apelo do duo; é também no sentido de humor adolescente, visível nas memórias que guardam do festival de Paredes de Coura e infecções que lá apanharam, do dia em que afirmam ter visto um macaco e na canção cujo título Cristiano Pereira irá certamente detestar. No last.fm chamam-lhe garage lol-fi: não parece haver descrição melhor.
Paulo CecílioUm sentimento que é agora apropriado pelo duo de meninas lisboetas: adoptaram o nome, pegaram numa guitarra e numa bateria, criaram canções pegajosas a meio caminho entre o ruído e a pop como ditada por malta como Best Coast e Dum Dum Girls, e em pouco mais de dez minutos fazem com que O Juno-60 Nunca Teve Fita cumpra perfeitamente o pouco propósito que tem e que é mais do que suficiente: curtir e deixar colado à cabeça a letra de "Palop" (Os dias passam tããããão devagaaaar...), faixa que até conta com outro projecto do qual gostamos muito e igualmente ligado ao verão, o caríssimo Dreams. E mais: está disponível gratuitamente no bandcamp das garotas.
Mas não só - ou não tanto - na canção de amor fácil sobre amor perdido e/ou recentemente encontrado encontramos o apelo do duo; é também no sentido de humor adolescente, visível nas memórias que guardam do festival de Paredes de Coura e infecções que lá apanharam, do dia em que afirmam ter visto um macaco e na canção cujo título Cristiano Pereira irá certamente detestar. No last.fm chamam-lhe garage lol-fi: não parece haver descrição melhor.
pauloandrececilio@gmail.com
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