DISCOS
Espers
III
· 15 Fev 2010 · 13:31 ·

Espers
III
2009
Drag City / Flur
Sítios oficiais:
- Espers
- Drag City
- Flur
III
2009
Drag City / Flur
Sítios oficiais:
- Espers
- Drag City
- Flur

Espers
III
2009
Drag City / Flur
Sítios oficiais:
- Espers
- Drag City
- Flur
III
2009
Drag City / Flur
Sítios oficiais:
- Espers
- Drag City
- Flur
Mais um episódio para a discografia dos Espers, mais um virar de página no caminho a seguir. É assim o ADN de Meg Baird e Cia.
Dos primeiros dias até aos dias de hoje, os Espers deixaram-se transformar de uma forma saudável, escapando-se e desviando-se com classe das pistas deixadas pelo disco precedente. De disco para disco, acrescentaram sempre novos elementos às explorações folk que escolheram como plano de acção e motivo de todas as manifestações. São um daqueles casos felizes de uma banda que não se deixa ficar pela zona de conforto, calmamente instalada na ideia que seguir uma fórmula – por melhor que seja – é o único caminho a seguir.
Em III, os Espers estão mais próximos do formato canção tradicional que nunca (sem que isso seja, no caso deles, algo pessimista): os arranjos não devem nada ao minimalismo e o ritmo é parte fundamental da engrenagem. Há mais groove nas rótulas das canções dos Espers que nunca. A liberdade que une as canções é de salutar: cada vez mais livres do rótulo freak-folk, os Espers saíram de uma certa zona de conforto e trilharam novo caminho.
A voz impecável de Meg Baird é quem guia os Espers por terrenos que partem da melancolia de sempre para chegar a um novo espaço, mais aberto e luminoso. Sem abrir mão de uma certa estranheza que lhes assenta bem (que fique com eles muitos e bons anos), os Espers assinam um bom disco de canções em plena abertura da sua palete sonora.
André GomesEm III, os Espers estão mais próximos do formato canção tradicional que nunca (sem que isso seja, no caso deles, algo pessimista): os arranjos não devem nada ao minimalismo e o ritmo é parte fundamental da engrenagem. Há mais groove nas rótulas das canções dos Espers que nunca. A liberdade que une as canções é de salutar: cada vez mais livres do rótulo freak-folk, os Espers saíram de uma certa zona de conforto e trilharam novo caminho.
A voz impecável de Meg Baird é quem guia os Espers por terrenos que partem da melancolia de sempre para chegar a um novo espaço, mais aberto e luminoso. Sem abrir mão de uma certa estranheza que lhes assenta bem (que fique com eles muitos e bons anos), os Espers assinam um bom disco de canções em plena abertura da sua palete sonora.
andregomes@bodyspace.net
RELACIONADO / Espers