Waxahatchee
Botanique, Bruxelas
31- Jan 2015
Mesmo ali no centro de Bruxelas, num jardim rodeado de hotéis e arranha-céus, o Botanique, um belíssimo edifício envidraçado com a beleza de outros tempos, é um daqueles sítios onde a cidade se revela mais interessante. A agenda de concertos do espaço, bastante ampla na sua proposta, é coisa para provocar abundante saliva.
Foi lá que num final de tarde de sábado (sim, também por lá uma boa parte dos concertos começa a horas pouco tardias) que a norte-americana que assina com o impronunciável alterego Waxahatchee apresentou durante cerca de uma hora um conjunto de canções entre a folk e a pop, simples mas ao mesmo tempo intrincadas, numa altura em que se prepara para lançar um novo disco (será editado em Abril e chama-se Ivy Tripp).
Sem a bateria, os teclados e outros elementos que por vezes se juntam a Katie Crutchfield nos dois discos lançados até à data, entregue apenas a uma guitarra, a norte-americana apresentou sem grandes interrupções duas mãos cheias de canções de três acordes, colocando sempre em grande destaque a pureza da sua voz e as histórias que tem para contar.
A certa altura, a sua irmã gémea subiu a palco para emprestar a sua voz em três ou quatro canções, o que resultou particularmente. Sem histórias para contar, com três ou quatro palavras em todo o concerto, Katie Crutchfield ofereceu a Bruxelas um bom concerto, ficando no ar a dúvida de como resultariam as suas canções com uma banda completa. Fica para a próxima.
© Angela Costa
Foi lá que num final de tarde de sábado (sim, também por lá uma boa parte dos concertos começa a horas pouco tardias) que a norte-americana que assina com o impronunciável alterego Waxahatchee apresentou durante cerca de uma hora um conjunto de canções entre a folk e a pop, simples mas ao mesmo tempo intrincadas, numa altura em que se prepara para lançar um novo disco (será editado em Abril e chama-se Ivy Tripp).
© Angela Costa
Sem a bateria, os teclados e outros elementos que por vezes se juntam a Katie Crutchfield nos dois discos lançados até à data, entregue apenas a uma guitarra, a norte-americana apresentou sem grandes interrupções duas mãos cheias de canções de três acordes, colocando sempre em grande destaque a pureza da sua voz e as histórias que tem para contar.
© Angela Costa
A certa altura, a sua irmã gémea subiu a palco para emprestar a sua voz em três ou quatro canções, o que resultou particularmente. Sem histórias para contar, com três ou quatro palavras em todo o concerto, Katie Crutchfield ofereceu a Bruxelas um bom concerto, ficando no ar a dúvida de como resultariam as suas canções com uma banda completa. Fica para a próxima.
· 04 Fev 2015 · 10:53 ·
André Gomesandregomes@bodyspace.net
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