Bon Iver
Coliseu do Porto, Porto
25 Jul 2012
Não vamos mentir: vivemos tempos bonitos apesar de tudo e mais alguma coisa. Bon Iver estreia-se em Portugal e tem casa esgotada (duas, se contarmos com Lisboa). Algo relativamente impossível há uma década atrás para alguém com dois discos e com um passado, digamos, indie. O que não se esperava de todo era um certo entusiasmo exacerbado que encheu as canções de Bon Iver de palmas e gritos para confusão rítmica geral – e complicada audição no particular.
Mas o artista é bom artista e nem isso impediu que desse um enorme concerto. Quem vai para um concerto de Justin Vernon à espera de doçuras acústicas e calmaria vai certamente ao engano. Ao vivo Bon Iver (confia corrector do Word, é mesmo Bon) é de uma intensidade que nem os seus discos conseguem transmitir nos momentos mais agitados. Duas baterias, metais, guitarras, baixos, violino; tudo ajuda a transformar as canções dos dois discos em algo maior. Diferente, mas bom. A espaços excelente.
Foi com “Skinny love”, mais acústica que qualquer outra, que a histeria ganhou proporções maiores mas houve vários outros de mestria superior. “Perth”, logo a abrir, foi um deles. E é precisamente com as canções de Bon Iver, Bon Iver que a coisa levanta voo. Por mais que For Emma, Forever Ago seja um belo disco, foi com as canções do segundo disco que Justin Vernon fez toda a diferença. Por sorte, as roupagens mais eléctricas que Bon Iver escolheu para estes concertos levam essas canções para um patamar ainda mais elevado. Justin Vernon tinha as grandes canções, agora até já tem a fama (para além dos grandes concertos). Agora o céu é o limite.
© Angela Costa |
Mas o artista é bom artista e nem isso impediu que desse um enorme concerto. Quem vai para um concerto de Justin Vernon à espera de doçuras acústicas e calmaria vai certamente ao engano. Ao vivo Bon Iver (confia corrector do Word, é mesmo Bon) é de uma intensidade que nem os seus discos conseguem transmitir nos momentos mais agitados. Duas baterias, metais, guitarras, baixos, violino; tudo ajuda a transformar as canções dos dois discos em algo maior. Diferente, mas bom. A espaços excelente.
© Angela Costa |
Foi com “Skinny love”, mais acústica que qualquer outra, que a histeria ganhou proporções maiores mas houve vários outros de mestria superior. “Perth”, logo a abrir, foi um deles. E é precisamente com as canções de Bon Iver, Bon Iver que a coisa levanta voo. Por mais que For Emma, Forever Ago seja um belo disco, foi com as canções do segundo disco que Justin Vernon fez toda a diferença. Por sorte, as roupagens mais eléctricas que Bon Iver escolheu para estes concertos levam essas canções para um patamar ainda mais elevado. Justin Vernon tinha as grandes canções, agora até já tem a fama (para além dos grandes concertos). Agora o céu é o limite.
© Angela Costa |
© Angela Costa |
· 31 Jul 2012 · 00:54 ·
André Gomesandregomes@bodyspace.net
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