Botswana / Sunflare
Galeria Zé dos Bois, Lisboa
19 Mar 2011
Antes de mais falar de publicidade enganosa: a lua continua no mesmo sÃtio, com o mesmo tamanho, e o brilho que emana é igual aos tantos outros brilhos a que ninguém liga a não ser que lho digam por escrito. Mas uma coisa fez; irradiou sobre a ZdB um qualquer poder mÃstico que deu à s guitarras dos Botswana e dos Sunflare a licantropia necessária para que fizessem da apresentação dos respectivos discos uma belÃssima noite de rock n´roll. Noite essa que se pode traduzir em duas opiniões distintas, a saber:
Opinião #1
Lisboa é uma merda. É o primeiro pensamento que vem à tona quando, perante meia ZdB, estão cinco miúdos a dar o litro e a malhar forte e feio nas guitarras e o pessoal (salvo excepções) assiste a tudo com uma tremenda apatia, de mãos nos bolsos, sem sequer cumprir o serviço mÃnimo que lhes seria exigido e abanar pelo menos uma parte do corpo. Bem tenta puxar João Pimenta, avançando pelas hostes dentro, mas nada feito; pérolas a porcos. A culpa não é de todo dos Botswana; ainda lhes falta quilometragem, verdade, mas estão no caminho mais que certo. Pelo meio tocaram temas do óptimo EP Attila Atlas e não só, incluindo uma canção dedicada aos irmãos do Bahrain e do Yeah, Man (sic). O final é com "Dead By A Thousand Dull Conversations", que termina com um loop barulhento de um riff anterior. Uma apresentação claramente positiva.
Opinião #2
Lisboa nunca poderá ser uma merda enquanto gerar bandas como os Sunflare. Se também eles não conseguiram arrancar ao público mais que um braço no ar e uns aplausos contidos, vingaram-se fodendo-lhes os tÃmpanos de uma forma bruta e assassina que deixa - naturalmente - antever um futuro muito positivo para o trio. Descargas atrás de descargas de bom ruÃdo, uma viagem acompanhada pelos vÃdeos que passavam por detrás. Ou então, descreve-se o som da banda da maneira menos trabalhosa possÃvel: (inserir aqui comparação cliché com Lightning Bolt). Só é pena que a Cinderela que assina este texto tenha tido de ir apanhar a carruagem e por conseguinte não viu aquele que disseram eles ser o último tema. Esperemos que tenha sido verdade.
Opinião #1
Lisboa é uma merda. É o primeiro pensamento que vem à tona quando, perante meia ZdB, estão cinco miúdos a dar o litro e a malhar forte e feio nas guitarras e o pessoal (salvo excepções) assiste a tudo com uma tremenda apatia, de mãos nos bolsos, sem sequer cumprir o serviço mÃnimo que lhes seria exigido e abanar pelo menos uma parte do corpo. Bem tenta puxar João Pimenta, avançando pelas hostes dentro, mas nada feito; pérolas a porcos. A culpa não é de todo dos Botswana; ainda lhes falta quilometragem, verdade, mas estão no caminho mais que certo. Pelo meio tocaram temas do óptimo EP Attila Atlas e não só, incluindo uma canção dedicada aos irmãos do Bahrain e do Yeah, Man (sic). O final é com "Dead By A Thousand Dull Conversations", que termina com um loop barulhento de um riff anterior. Uma apresentação claramente positiva.
Opinião #2
Lisboa nunca poderá ser uma merda enquanto gerar bandas como os Sunflare. Se também eles não conseguiram arrancar ao público mais que um braço no ar e uns aplausos contidos, vingaram-se fodendo-lhes os tÃmpanos de uma forma bruta e assassina que deixa - naturalmente - antever um futuro muito positivo para o trio. Descargas atrás de descargas de bom ruÃdo, uma viagem acompanhada pelos vÃdeos que passavam por detrás. Ou então, descreve-se o som da banda da maneira menos trabalhosa possÃvel: (inserir aqui comparação cliché com Lightning Bolt). Só é pena que a Cinderela que assina este texto tenha tido de ir apanhar a carruagem e por conseguinte não viu aquele que disseram eles ser o último tema. Esperemos que tenha sido verdade.
· 21 Mar 2011 · 00:01 ·
Paulo CecÃliopauloandrececilio@gmail.com
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