Lisa Ekdahl
CCB, Lisboa
14 Nov 2008
Já passaram vários anos desde que a febre de cantoras soft-jazz invadiu o mercado discográfico. De entre as várias concorrentes, Norah Jones ganhou o prémio “exotismo sofisticado” (ninguém é filha de Ravi Shankar!) e Diana Krall venceu a distinção de “profissional com o ar mais enjoado” (ela sabe o que faz e fá-lo bem, mas…). Lisa Ekdahl também causou sensação, pela simpatia do seu quase-jazz de fácil digestão. A sueca não teria vantagens a nível técnico sobre qualquer outra das “adversárias”, mas a forma aparentemente despretensiosa da sua música dava-lhe pontos. E aquela voz de criança conquistava qualquer um.
Desde 2002, data em que foi editada a compilação “Heaven Earth and Beyond”, que a cantora não tinha novidades e começava a ficar esquecida. Este regresso (e há um disco novo prometido para breve) veio repescar o culto: os fãs não faltaram à chamada e o grande auditório do CCB estava esgotado. Perante um público à partida rendido, a cantora não teve dificuldades em dominar o espectáculo, introduzindo algumas músicas novas numa setlist pontuada por vários momentos do seu repertório – especialmente dos dois primeiros discos.
O público recebeu bem estes temas novos, que denotam uma orientação marcadamente pop, mais afastado das tonalidades jazzy que marcaram os primeiros discos cantados em inglês. A acompanhar Ekdahl, estavam três músicos (guitarra + baixo + teclados) que construíam arranjos sóbrios para as composições. E é nesse bom gosto ao nível da construções de arranjos que reside uma forte vantagem para a música da angélica sueca. Somando a isto a sua irresistível voz infantil ficamos na presença de uma música que não consegue deixar de ser agradável, por muito que se tente.
Alternando entre os temas já clássicos - “Daybreak”, “Nature Boy”, “When Did You Leave Heaven”, “My Heart Belongs to Daddy” - e as canções novas, Lisa Ekdahl comportou-se como a menina bonita que sempre a imaginámos (e confirmámos agora). O público confirmou que o culto não esmoreceu, expressou amplamente o seu agrado. E a cantora, timidamente, agradeceu. Foi o seu primeiro concerto em Portugal, mas depois desta grande recepção estamos certos que irá regressar muito mais vezes.
Desde 2002, data em que foi editada a compilação “Heaven Earth and Beyond”, que a cantora não tinha novidades e começava a ficar esquecida. Este regresso (e há um disco novo prometido para breve) veio repescar o culto: os fãs não faltaram à chamada e o grande auditório do CCB estava esgotado. Perante um público à partida rendido, a cantora não teve dificuldades em dominar o espectáculo, introduzindo algumas músicas novas numa setlist pontuada por vários momentos do seu repertório – especialmente dos dois primeiros discos.
O público recebeu bem estes temas novos, que denotam uma orientação marcadamente pop, mais afastado das tonalidades jazzy que marcaram os primeiros discos cantados em inglês. A acompanhar Ekdahl, estavam três músicos (guitarra + baixo + teclados) que construíam arranjos sóbrios para as composições. E é nesse bom gosto ao nível da construções de arranjos que reside uma forte vantagem para a música da angélica sueca. Somando a isto a sua irresistível voz infantil ficamos na presença de uma música que não consegue deixar de ser agradável, por muito que se tente.
Alternando entre os temas já clássicos - “Daybreak”, “Nature Boy”, “When Did You Leave Heaven”, “My Heart Belongs to Daddy” - e as canções novas, Lisa Ekdahl comportou-se como a menina bonita que sempre a imaginámos (e confirmámos agora). O público confirmou que o culto não esmoreceu, expressou amplamente o seu agrado. E a cantora, timidamente, agradeceu. Foi o seu primeiro concerto em Portugal, mas depois desta grande recepção estamos certos que irá regressar muito mais vezes.
· 15 Nov 2008 · 10:11 ·
Nuno Catarinonunocatarino@gmail.com
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