Spanky Wilson & The Quantic Soul Orchestra
Casino de Lisboa, Lisboa
27 Nov 2006
A ideia de agendar concertos à segunda-feira no espaço chamado Arena Lounge, no Casino de Lisboa, só pode ser de louvar. Tratando-se de gente musicalmente respeitável e, ainda para mais, à borla, não há como falhar. Apesar da incoerência dos nomes apontados na agenda até ao fim do ano (Pedro Abrunhosa, João Pedro Pais, Luís Represas, Toranja), há alguns concertos que justificam a ida à catedral do vício do Parque das Nações: Koop, o grande José Cid (o revival chegou tarde, mas em grande) e Spanky Wilson acompanhada da Quantic Soul Orchestra.
O excêntrico espaço, coisa indefinida entre centro comercial e sala de jogo de Las Vegas, acolhe a banda e a senhora Spanky Wilson entra com o tema que dá título ao deu disco: “I’m Thankfull”. Veterana das canções, volta agora à ribalta com a colaboração de Will “Quantic” Holland e volta a receber muita (e merecida) atenção mediática. Distribuindo soul/funk da velha guarda, a banda The Quantic Soul Orchestra encaixa todos os bocadinhos de som de modo (sopros, guitarra, órgão, etc) a fazer a senhora Wilson brilhar em todo o esplendor – afinal estamos num Casino e há luzes e néons a desviar a atenção. Spanky Wilson aproveita o apoio da banda e revela a sua voz poderosa, negra, irresistível. E irresistível é também abanar as ancas, é impossível ficar parado enquanto se ouve esta música.
É o disco I’m Thankful que serve de mote ao concerto e é dali que são retirados os grandes temas que preenchem o concerto, como “A Woman Like Me”, “Waiting for Your Touch” ou a fabulosa (e acelerada) “You Can’t Judge a Book By Its Cover”. Se na gravação o encontro entre a banda e a cantora funciona de forma orgânica, ao vivo a música vive ainda com mais fluidez. Apesar do palco com aspecto de forno de pãezinhos quentes (bela imagem da amiga Joana) não ser o espaço ideal para a absorção desta música ao vivo, a banda consegue realizar um belo espectáculo.
Do encontro entre Quantic e Spanky Wilson nasceu um belo disco, que deverá figurar em muitas listas dos melhores do ano – ou pelo menos das listas daqueles que têm prazer descarado em abanar as ancas. Na tal Arena Lounge do Casino de Lisboa as ancas mexeram-se. Foi o sinal mais claro da aprovação desta música. E agora desejamos que estes senhores regressem, preferencialmente para outro espaço - onde haja mais proximidade da banda e onde as ancas não se deixem seduzir pelos néons das máquinas de jogo.
O excêntrico espaço, coisa indefinida entre centro comercial e sala de jogo de Las Vegas, acolhe a banda e a senhora Spanky Wilson entra com o tema que dá título ao deu disco: “I’m Thankfull”. Veterana das canções, volta agora à ribalta com a colaboração de Will “Quantic” Holland e volta a receber muita (e merecida) atenção mediática. Distribuindo soul/funk da velha guarda, a banda The Quantic Soul Orchestra encaixa todos os bocadinhos de som de modo (sopros, guitarra, órgão, etc) a fazer a senhora Wilson brilhar em todo o esplendor – afinal estamos num Casino e há luzes e néons a desviar a atenção. Spanky Wilson aproveita o apoio da banda e revela a sua voz poderosa, negra, irresistível. E irresistível é também abanar as ancas, é impossível ficar parado enquanto se ouve esta música.
É o disco I’m Thankful que serve de mote ao concerto e é dali que são retirados os grandes temas que preenchem o concerto, como “A Woman Like Me”, “Waiting for Your Touch” ou a fabulosa (e acelerada) “You Can’t Judge a Book By Its Cover”. Se na gravação o encontro entre a banda e a cantora funciona de forma orgânica, ao vivo a música vive ainda com mais fluidez. Apesar do palco com aspecto de forno de pãezinhos quentes (bela imagem da amiga Joana) não ser o espaço ideal para a absorção desta música ao vivo, a banda consegue realizar um belo espectáculo.
Do encontro entre Quantic e Spanky Wilson nasceu um belo disco, que deverá figurar em muitas listas dos melhores do ano – ou pelo menos das listas daqueles que têm prazer descarado em abanar as ancas. Na tal Arena Lounge do Casino de Lisboa as ancas mexeram-se. Foi o sinal mais claro da aprovação desta música. E agora desejamos que estes senhores regressem, preferencialmente para outro espaço - onde haja mais proximidade da banda e onde as ancas não se deixem seduzir pelos néons das máquinas de jogo.
· 27 Nov 2006 · 08:00 ·
Nuno Catarinonunocatarino@gmail.com
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