DISCOS
Le Parody
Hondo
· 14 Abr 2016 · 11:10 ·
Le Parody
Hondo
2015
Warner
Sítios oficiais:
- Le Parody
Hondo
2015
Warner
Sítios oficiais:
- Le Parody
Le Parody
Hondo
2015
Warner
Sítios oficiais:
- Le Parody
Hondo
2015
Warner
Sítios oficiais:
- Le Parody
Um poço sem fundo, uma viagem virtiginosa.
Techno-flamenco. Não somos nós que o dizemos, por uma questão de defesa, mas sim a própria Soledad Sánchez Parody, dona e senhora de um projecto que quis chamar de Le Parody. Hondo soa assim - por exemplo em “Dejadla Sola” – mas, felizmente, a muito mais do que isso.
O segundo disco da espanhola é uma feliz e celebratória fundição de influências africanas e do Médio Oriente, de Bollywood e de tudo o que possa existir no meio de tudo isso. Partindo da música electrónica, Soledad constrói uma teia sonora que soa como uma explosão de cores: é um disco vivo, vibrante, urgente, complexo e denso.
Cada canção pode ser várias coisas diferentes: “Hemos Venido A Deshacerlo”, a abrir, muda de temperatura e de cores tantas vezes quantas vezes cabem na imaginação de Soledad Sánchez Parody. Entre colagens, texturas e batidas para todos os dias, Hondo constrói-se misterioso, expressivo e, muitas vezes, extasiante. Entrar em Hondo é como permitir que nos carimbem o passaporte uma série de vezes sem sair do mesmo sítio.
A sua produção exímia merece naturalmente todos os destaques. Independentemente do seu lado mais excêntrico, Hondo é um disco de belíssimos detalhes, do corta-e-cola de mapa mundi nas mãos, de maravilhosas texturas. No final apetece mesmo perguntar, tal a satisfação: que sonho tropical foi este?
André GomesO segundo disco da espanhola é uma feliz e celebratória fundição de influências africanas e do Médio Oriente, de Bollywood e de tudo o que possa existir no meio de tudo isso. Partindo da música electrónica, Soledad constrói uma teia sonora que soa como uma explosão de cores: é um disco vivo, vibrante, urgente, complexo e denso.
Cada canção pode ser várias coisas diferentes: “Hemos Venido A Deshacerlo”, a abrir, muda de temperatura e de cores tantas vezes quantas vezes cabem na imaginação de Soledad Sánchez Parody. Entre colagens, texturas e batidas para todos os dias, Hondo constrói-se misterioso, expressivo e, muitas vezes, extasiante. Entrar em Hondo é como permitir que nos carimbem o passaporte uma série de vezes sem sair do mesmo sítio.
A sua produção exímia merece naturalmente todos os destaques. Independentemente do seu lado mais excêntrico, Hondo é um disco de belíssimos detalhes, do corta-e-cola de mapa mundi nas mãos, de maravilhosas texturas. No final apetece mesmo perguntar, tal a satisfação: que sonho tropical foi este?
andregomes@bodyspace.net
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