DISCOS
Roger Plexico
Roger Plexico & Ace
· 06 Jan 2016 · 11:07 ·
Roger Plexico
Roger Plexico & Ace
2015
Monster Jinx / Baboom
Sítios oficiais:
- Monster Jinx
- Baboom
Roger Plexico & Ace
2015
Monster Jinx / Baboom
Sítios oficiais:
- Monster Jinx
- Baboom
Roger Plexico
Roger Plexico & Ace
2015
Monster Jinx / Baboom
Sítios oficiais:
- Monster Jinx
- Baboom
Roger Plexico & Ace
2015
Monster Jinx / Baboom
Sítios oficiais:
- Monster Jinx
- Baboom
O bom mistério.
Lançado na ponta final de 2015, como primeiro trabalho musical publicado pela Baboom, plataforma online que promete revolucionar o mundo do streaming a nível mundial (e que foi lançada a partir do Porto), o primeiro trabalho de Roger Plexico, Roger Plexico & Ace, chegou aos nossos ouvidos e rapidamente agradou. Assumindo-se como um ser misterioso com influências enraizadas na Motown, nos primórdios do rap e em gostos mais modernos ligados ao trap, este é um exercício pleno de rap moderno num panorama em que este estilo em Portugal atravessa mudanças e estica braços a novos estilos musicais.
Se o trabalho instrumental da dupla do colectivo Monster Jinx (Slimcutz e Taseh) é sublime e uma evolução em relação ao primeiro EP que tinham lançado, é com a presença de Ace, o frontman dos Mind da Gap, que este álbum é levado a novos voos. O trabalho é feito e orientado para apresentar Roger Plexico e no fim as conclusões são óbvias: chegou sem falinhas mansas e com o objetivo claro de marcar o panorama musical em Portugal. Se o faz e como o faz daqui para a frente ainda está para ser visto, mas Roger Plexico & Ace é um forte indicador de que não há vontade de tirar o pé do acelerador. Ace não rejeita voltar a colaborar e, na verdade, faixa atrás de faixa o álbum parece menos uma colaboração e mais o produto de um grupo coeso.
“Sabes o que quero” é talvez o ponto alto deste álbum, uma ode ao amor moderno e à confiança em tempos de ligações humanas efémeras. O single de apresentação, “Aqui e Agora”, é um statement bem vincado e que é facilmente percetível por quem acompanha a cena do hip hop em Portugal. É também um novo estilo para Ace, mas um no qual nada confortavelmente.
“Tou-te a ver aí” é a faixa onde a batida brilha com mais força, bem acompanhada pelo rapper mas com harmonia e ritmo perfeitos para uma faixa memorável. “Espelhos Infinitos” é uma alfinetada direccionada aos rappers modernos. “Não interessa a marca do uniforme se não tens o nome nas costas”, cospe Ace a certo ponto, apontando a mira aos hipócritas e à efemeridade do estilo para alguns intérpretes. “Não vou vestir uma farda que não consiga defender”, repete vezes sem conta. A mensagem é clara como água.
O primeiro registo de Roger Plexico é sublime e deixa-nos à espera de mais. Antever o futuro não é fácil (nem a nossa profissão), mas este álbum deixa indicações que apontam na direcção de mais sucessos.
Simão FreitasSe o trabalho instrumental da dupla do colectivo Monster Jinx (Slimcutz e Taseh) é sublime e uma evolução em relação ao primeiro EP que tinham lançado, é com a presença de Ace, o frontman dos Mind da Gap, que este álbum é levado a novos voos. O trabalho é feito e orientado para apresentar Roger Plexico e no fim as conclusões são óbvias: chegou sem falinhas mansas e com o objetivo claro de marcar o panorama musical em Portugal. Se o faz e como o faz daqui para a frente ainda está para ser visto, mas Roger Plexico & Ace é um forte indicador de que não há vontade de tirar o pé do acelerador. Ace não rejeita voltar a colaborar e, na verdade, faixa atrás de faixa o álbum parece menos uma colaboração e mais o produto de um grupo coeso.
“Sabes o que quero” é talvez o ponto alto deste álbum, uma ode ao amor moderno e à confiança em tempos de ligações humanas efémeras. O single de apresentação, “Aqui e Agora”, é um statement bem vincado e que é facilmente percetível por quem acompanha a cena do hip hop em Portugal. É também um novo estilo para Ace, mas um no qual nada confortavelmente.
“Tou-te a ver aí” é a faixa onde a batida brilha com mais força, bem acompanhada pelo rapper mas com harmonia e ritmo perfeitos para uma faixa memorável. “Espelhos Infinitos” é uma alfinetada direccionada aos rappers modernos. “Não interessa a marca do uniforme se não tens o nome nas costas”, cospe Ace a certo ponto, apontando a mira aos hipócritas e à efemeridade do estilo para alguns intérpretes. “Não vou vestir uma farda que não consiga defender”, repete vezes sem conta. A mensagem é clara como água.
O primeiro registo de Roger Plexico é sublime e deixa-nos à espera de mais. Antever o futuro não é fácil (nem a nossa profissão), mas este álbum deixa indicações que apontam na direcção de mais sucessos.
spfreitas25@gmail.com
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