DISCOS
Friendly Fires
Pala
· 01 Jun 2011 · 22:22 ·
Friendly Fires
Pala
2011
XL Recordings / Popstock
Sítios oficiais:
- Friendly Fires
- XL Recordings
Pala
2011
XL Recordings / Popstock
Sítios oficiais:
- Friendly Fires
- XL Recordings
Friendly Fires
Pala
2011
XL Recordings / Popstock
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2011
XL Recordings / Popstock
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Como fazer dançar sem magoar: um guia completo ao som dos Friendly Fires.
Se já sabem ao que vêm, então não há muito por onde fugir. Caso contrário, sintam-se à vontade porque os Friendly Fires, britânicos de gema, são malta que sabe onde encaixar os beats, as guitarras em delay e têm em Ed Macfarlane, vocalista, uma autêntica força da natureza. Em Pala, a electrónica e o dance punk unem-se mais que nunca e as comparações com os !!! podem não surgir em vão.
Quem os viu em 2010 no Sudoeste não saiu desiludido. Sim, sabem ser épicos e isso não se vira contra eles. E se já no disco de estreia, de 2008, foram autores de algumas das malhas mais viciantes desse ano, Pala não é motivo de desilusão. A ver se nos entendemos: não estamos perante uma viragem a 180º. Na verdade, também não queríamos isso.
À semelhança dos !!! (aqui vamos nós), os Friendly Fires apostam em receitas comprovadamente bem sucedidas e não é por se sairem bem à primeira que se vão privar dos mesmos baixos que cavalgam por cima de quem os ouve, baterias a furar caminho até que nos deparamos com os timbalões 80’s mais New Order de sempre, o que é sempre de saudar. Não é por acaso que o abre com o single, “Live Those Days Tonight”, que é uma espécie de ode às noites memoráveis que já tivemos ao som destes senhores. De resto, e resgatando Ed Macfarlane para a discussão, estamos perante um frontman de luxo, daqueles que sua e faz suar. A sua e a minha t-shirt, caro leitor.
Mas não se pense, caso isso tivesse ficado implícito, que os ingleses se ficam por aqui. Aliás, vão bebendo de tudo um pouco que a música de dança tem de melhor: de Breakbot a Daft Punk (referência óbvia a “Hurting”), todo o tipo de malhas encaixam na voz quase sempre inacreditável de Macfarlane. São sexys, contagiantes e dançáveis. E agora que chegamos à época dos bikinis e mini-saias com fartura, que os corpos se agitem ao som dos Friendly Fires e do seu Pala. Anti-dor, antídoto para tudo.
Simão MartinsQuem os viu em 2010 no Sudoeste não saiu desiludido. Sim, sabem ser épicos e isso não se vira contra eles. E se já no disco de estreia, de 2008, foram autores de algumas das malhas mais viciantes desse ano, Pala não é motivo de desilusão. A ver se nos entendemos: não estamos perante uma viragem a 180º. Na verdade, também não queríamos isso.
À semelhança dos !!! (aqui vamos nós), os Friendly Fires apostam em receitas comprovadamente bem sucedidas e não é por se sairem bem à primeira que se vão privar dos mesmos baixos que cavalgam por cima de quem os ouve, baterias a furar caminho até que nos deparamos com os timbalões 80’s mais New Order de sempre, o que é sempre de saudar. Não é por acaso que o abre com o single, “Live Those Days Tonight”, que é uma espécie de ode às noites memoráveis que já tivemos ao som destes senhores. De resto, e resgatando Ed Macfarlane para a discussão, estamos perante um frontman de luxo, daqueles que sua e faz suar. A sua e a minha t-shirt, caro leitor.
Mas não se pense, caso isso tivesse ficado implícito, que os ingleses se ficam por aqui. Aliás, vão bebendo de tudo um pouco que a música de dança tem de melhor: de Breakbot a Daft Punk (referência óbvia a “Hurting”), todo o tipo de malhas encaixam na voz quase sempre inacreditável de Macfarlane. São sexys, contagiantes e dançáveis. E agora que chegamos à época dos bikinis e mini-saias com fartura, que os corpos se agitem ao som dos Friendly Fires e do seu Pala. Anti-dor, antídoto para tudo.
simaopmartins@gmail.com
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