DISCOS
Long Way To Alaska
Eastriver
· 03 Jan 2011 · 18:08 ·
Long Way To Alaska
Eastriver
2010
Lovers & Lollypops / Popstock
Sítios oficiais:
- Long Way To Alaska
- Lovers & Lollypops
- Popstock
Eastriver
2010
Lovers & Lollypops / Popstock
Sítios oficiais:
- Long Way To Alaska
- Lovers & Lollypops
- Popstock
Long Way To Alaska
Eastriver
2010
Lovers & Lollypops / Popstock
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Eastriver
2010
Lovers & Lollypops / Popstock
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- Long Way To Alaska
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- Popstock
Quatro tipos de Braga que encantam pela solidez das canções e do reverb nas guitarras
2010 podia ter tido outro desfecho se os Long Way To Alaska não tivessem decidido lançar o seu primeiro longa duração já na recta final das contas. Eastriver chegou tarde mas ainda em boa hora, a tempo de provar que há mais um grupo de malta em Portugal capaz de dar tudo pelas canções.
É na folk e na pop que os bracarenses se movem. E, tanto na primeira como na segunda, mostram dotes que muitos levaram anos e anos a aperfeiçoar. O cartão-de-visita primordial de Eastriver reside nas guitarras, acústicas e eléctricas, tranquilizantes e frenéticas, como quem passeia pela rua pisando ora o mármore preto, ora o branco. As melodias despretensiosas e directas abrem caminho às vozes que se sobrepõem, à bateria que marcha do fundo do palco, enquanto outros ornamentos – harmónica, xilofone, acordeão – se encarregam de dar relevo ao resto da pintura.
Mas é também importante não esquecer que estas duas vertentes em que se movem os Long Way To Alaska são ao mesmo tempo momentos distintos e, ainda assim, incrivelmente competentes. O desdobramento para a folk, por exemplo, revela-lhes um lado muito mais intimista enquanto na pop, como em “Flamingos”, até os Vampire Weekend voam até ao Alasca, numa demonstração de pura diversão entre os contratempos da bateria e as guitarras saltitantes.
De facto, os bracarenses mostram, com a sua música, como é fácil viajar daqui até ao Alasca à distância de um par de colunas à nossa frente. Aliás, a movimentação entre diferentes registos confirma o que pensávamos dos Long Way To Alaska: já sabíamos que eram bons, mas não tão duplamente bons.
Simão MartinsÉ na folk e na pop que os bracarenses se movem. E, tanto na primeira como na segunda, mostram dotes que muitos levaram anos e anos a aperfeiçoar. O cartão-de-visita primordial de Eastriver reside nas guitarras, acústicas e eléctricas, tranquilizantes e frenéticas, como quem passeia pela rua pisando ora o mármore preto, ora o branco. As melodias despretensiosas e directas abrem caminho às vozes que se sobrepõem, à bateria que marcha do fundo do palco, enquanto outros ornamentos – harmónica, xilofone, acordeão – se encarregam de dar relevo ao resto da pintura.
Mas é também importante não esquecer que estas duas vertentes em que se movem os Long Way To Alaska são ao mesmo tempo momentos distintos e, ainda assim, incrivelmente competentes. O desdobramento para a folk, por exemplo, revela-lhes um lado muito mais intimista enquanto na pop, como em “Flamingos”, até os Vampire Weekend voam até ao Alasca, numa demonstração de pura diversão entre os contratempos da bateria e as guitarras saltitantes.
De facto, os bracarenses mostram, com a sua música, como é fácil viajar daqui até ao Alasca à distância de um par de colunas à nossa frente. Aliás, a movimentação entre diferentes registos confirma o que pensávamos dos Long Way To Alaska: já sabíamos que eram bons, mas não tão duplamente bons.
simaopmartins@gmail.com
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