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Reedição de Dagger Paths expande-se com single luxuoso
· 09 Nov 2010 · 17:00 ·
Rapidamente esgotada por via de uma campanha de louvores bastante gratificante um pouco por toda a parte, a estreia do projecto Forest Swords (que afinal é de um tal de Mike Barnes) na Olde English Spelling Bee vai conhecer uma reedição na No Pain In Pop ainda em Novembro. Constatação da crescente ineficácia comercial de edições limitadas para uma música cada vez menos subterrânea, a reedição de Dagger Paths traz também um apêndice apetecÃvel na forma do single Rattling Cage (que inclui "Hjurt" como lado B) editado recentemente também pela No Pain In Pop numa edição de 300 cópias (o crescimento é notório) em 7".
Sem operar grandes desvios à "fórmula" de Dagger Paths, Rattling Cage volta a explorar de modo dignificante o omnipresente sentimento de abandono na sua versão mais urbana (na linha de uma "Glory Gongs" condensada). Como se a jaula fosse a própria cidade, enfatizado por um vÃdeo desarmante no modo simples como convoca as noções de memória, apatia e uma estranha familiaridade fofa sem grandes alaridos hipnagógicos. É a faceta mais sensorial que prevalece, com a batida rasca a destacar o vazio latente num martelar subreptÃcio, que se permite a desaparecer num jogo harmónico com as diversas camadas melódicas. Actualização meta-pop dos cenários lúgubres da Richmond dos Labradford, com as noções de espaço e score de alguns dos seus pares exploratórios a presidir ao formato que estes passeios ao final da tarde costumam ter.
Bruno SilvaSem operar grandes desvios à "fórmula" de Dagger Paths, Rattling Cage volta a explorar de modo dignificante o omnipresente sentimento de abandono na sua versão mais urbana (na linha de uma "Glory Gongs" condensada). Como se a jaula fosse a própria cidade, enfatizado por um vÃdeo desarmante no modo simples como convoca as noções de memória, apatia e uma estranha familiaridade fofa sem grandes alaridos hipnagógicos. É a faceta mais sensorial que prevalece, com a batida rasca a destacar o vazio latente num martelar subreptÃcio, que se permite a desaparecer num jogo harmónico com as diversas camadas melódicas. Actualização meta-pop dos cenários lúgubres da Richmond dos Labradford, com as noções de espaço e score de alguns dos seus pares exploratórios a presidir ao formato que estes passeios ao final da tarde costumam ter.
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