DISCOS
SĂ©rgio Godinho
Pré-Histórias
· 05 Ago 2002 · 08:00 ·
SĂ©rgio Godinho
Pré-Histórias
1972
Universal
Sítios oficiais:
- Universal
Pré-Histórias
1972
Universal
Sítios oficiais:
- Universal
SĂ©rgio Godinho
Pré-Histórias
1972
Universal
Sítios oficiais:
- Universal
Pré-Histórias
1972
Universal
Sítios oficiais:
- Universal
Foi há mais de 30 anos que Sérgio Godinho começou a (en)cantar. Estávamos em 1971 e foi nesse ano que foi lançado o seu disco de estreia, “Os Sobreviventes”, um marco da música popular portuguesa.
SĂ©rgio Godinho Ă© hoje figura incontornável na mĂşsica em Portugal, sendo muito aplaudido perante o pĂşblico, em especial pelas gerações mais novas que muito lhe acarinham a obra. Jovens mĂşsicos reconhecem nele uma influĂŞncia inegável, sobretudo aqueles que utilizam a lĂngua portuguesa como meio de expressĂŁo. Mais de 30 anos a escrever poesia e a compor melodias Ă© algo que nĂŁo Ă© para todos, SĂ©rgio Godinho sĂł pode regozijar-se com esse facto.
Numa discografia com cerca de vinte tĂtulos (incluindo discos ao vivo e compilações), muitas sĂŁo as fases, os momentos, as histĂłrias a contar sobre SĂ©rgio Godinho. Enquanto um verdadeiro e merecido Best Of continua por editar, reunindo assim em disco as melhores canções de um artista quase sem par em Portugal, foram reeditados em 2001 dez discos da obra de SĂ©rgio Godinho pela Universal. Dez discos da fase mais criativa de SĂ©rgio Godinho, entre os quais se encontram grandes tĂtulos como “Os Sobreviventes” ou “Canto da Boca”. De fora ficaram a colectânea “Era uma vez um rapaz” e dois discos gravados para a Arnaldo Trindade, “Pano Cru” e “Campolide”, o primeiro frequentemente apontado como a obra-prima maior de SĂ©rgio Godinho e um clássico absoluto da mĂşsica popular portuguesa.
“PrĂ©-histĂłrias” Ă© o segundo álbum de SĂ©rgio Godinho e data de 1972. Estávamos portanto em plena ditadura (este álbum chegou a ser retirado pela censura tal como o primeiro “Os Sobreviventes”) e ainda a revolução dos cravos era um sonho. Uma nova forma de escrever letras, muito peculiar que ainda hoje caracterizam SĂ©rgio Godinho, irrompeu na cena musical portuguesa. Canções de cariz polĂtico e de intervenção (como “Barnabé”), de amor (“A noite passada”, “Aprendi a amar”) ou de ligação a elementos da mĂşsica tradicional portuguesa marcam este disco. Mesmo havendo canções de intervenção polĂtica neste álbum, essas foram em parte “postas de lado” pelo facto de SĂ©rgio Godinho estar afastado do paĂs e assim nĂŁo ter notĂcias dele. Podemos encontrar tambĂ©m um tema com letra de “Alexandre o’Neill” para o qual SĂ©rgio Godinho compĂ´s mĂşsica.
Canções incrivelmente belas, como “A noite passada” (um dos seus maiores clássicos) ou “Pode alguém ser quem não é” fazem parte do alinhamento deste álbum. Sérgio Godinho escreve letras com palavras apaixonadas, intervém com ironia e classe, conta histórias como poucos outros. Sérgio Godinho é único e as suas canções também.
Tiago GonçalvesSĂ©rgio Godinho Ă© hoje figura incontornável na mĂşsica em Portugal, sendo muito aplaudido perante o pĂşblico, em especial pelas gerações mais novas que muito lhe acarinham a obra. Jovens mĂşsicos reconhecem nele uma influĂŞncia inegável, sobretudo aqueles que utilizam a lĂngua portuguesa como meio de expressĂŁo. Mais de 30 anos a escrever poesia e a compor melodias Ă© algo que nĂŁo Ă© para todos, SĂ©rgio Godinho sĂł pode regozijar-se com esse facto.
Numa discografia com cerca de vinte tĂtulos (incluindo discos ao vivo e compilações), muitas sĂŁo as fases, os momentos, as histĂłrias a contar sobre SĂ©rgio Godinho. Enquanto um verdadeiro e merecido Best Of continua por editar, reunindo assim em disco as melhores canções de um artista quase sem par em Portugal, foram reeditados em 2001 dez discos da obra de SĂ©rgio Godinho pela Universal. Dez discos da fase mais criativa de SĂ©rgio Godinho, entre os quais se encontram grandes tĂtulos como “Os Sobreviventes” ou “Canto da Boca”. De fora ficaram a colectânea “Era uma vez um rapaz” e dois discos gravados para a Arnaldo Trindade, “Pano Cru” e “Campolide”, o primeiro frequentemente apontado como a obra-prima maior de SĂ©rgio Godinho e um clássico absoluto da mĂşsica popular portuguesa.
“PrĂ©-histĂłrias” Ă© o segundo álbum de SĂ©rgio Godinho e data de 1972. Estávamos portanto em plena ditadura (este álbum chegou a ser retirado pela censura tal como o primeiro “Os Sobreviventes”) e ainda a revolução dos cravos era um sonho. Uma nova forma de escrever letras, muito peculiar que ainda hoje caracterizam SĂ©rgio Godinho, irrompeu na cena musical portuguesa. Canções de cariz polĂtico e de intervenção (como “Barnabé”), de amor (“A noite passada”, “Aprendi a amar”) ou de ligação a elementos da mĂşsica tradicional portuguesa marcam este disco. Mesmo havendo canções de intervenção polĂtica neste álbum, essas foram em parte “postas de lado” pelo facto de SĂ©rgio Godinho estar afastado do paĂs e assim nĂŁo ter notĂcias dele. Podemos encontrar tambĂ©m um tema com letra de “Alexandre o’Neill” para o qual SĂ©rgio Godinho compĂ´s mĂşsica.
Canções incrivelmente belas, como “A noite passada” (um dos seus maiores clássicos) ou “Pode alguém ser quem não é” fazem parte do alinhamento deste álbum. Sérgio Godinho escreve letras com palavras apaixonadas, intervém com ironia e classe, conta histórias como poucos outros. Sérgio Godinho é único e as suas canções também.
tgoncalves@bodyspace.net
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