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Marcelo Tofani: o Nada azul de um primeiro Ser
· 12 Abr 2018 · 23:47 ·
© Gabriela Perez Cordeiro

O Ser é tudo porque existe enquanto o Nada nada é porque, simplesmente, não existe e o vocabulário é demasiado limitado para não lhe darmos existência com as palavras de que dispomos.

Posto isto, há um mineiro para quem o Nada é azul e, como é óbvio, temos que falar do assunto. Sem grandes ontologias de base ou rodeios de retórica, o caso aqui é, tão-somente, o lançamento de Nada é Azul, álbum que no próximo dia 27 de Abril passará a constar da História como o primeiro longa-duração do mineiro Marcelo Tofani. Sucessor do EP homónimo de 2014, o disco funde as diferentes influências musicais do artista que começam em Caetano Veloso, passam por Tim Bernardes e alcançam Mac Demarco assumindo-se como “disco de canção brasileira”, mas que extravasa ontológica, metafísica e realisticamente para o pop psicadélico.

Eis o primeiro capítulo desta aventura existencial de Marcelo Tofani que vai carimbada com o nome do disco, “Nada é Azul”.

Fernando Gonçalves
f.guimaraesgoncalves@gmail.com

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