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Islândia: Onde a música ainda é uma arma de pontaria
· 12 Abr 2016 · 12:06 ·


Hildur Guðnadóttir e uma música com gente dentro. Aliás, muita gente. A história segue simples, como simples não é o que a origina. Em Dezembro de 2015, um grupo de crianças albanesas com doenças terminais foram deportadas juntamente com os seus pais, a quem foram negados vistos de permanência, da fria Islândia. A isto juntam-se os milhares de refugiados que nos últimos anos acorreram à Europa e todas as atrocidades de foram vítimas durante o trajecto. Juntemos, ainda, os “pequenos Hitler” que habitam milhões de europeus e a sua falsa pureza. Se a caravana vai longa, mais longa pode ficar. A tropa fandanga que nos rouba e a quem damos sorrisos amarelos na esperança de nos cair uma migalha no bucho enriquece à conta do nosso sangue e lágrimas. Temos então os “Panama Papers” e uma sociedade doente e doentia.

Não totalmente. Alguns ainda lutam, alguns dizem não. Esse é o caso de Hildur Guðnadóttir e a sua música/projecto “Fólk fær andlit // People get Faces” que nascem como forma de luta contra a morte do Humanismo. Sem mais palavras, deixamos-vos a sós com a vossa consciência com “Fólk fær andlit // People get Faces”.

Fernando Gonçalves
f.guimaraesgoncalves@gmail.com

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