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A música que há no TRAMA – Parte II
· 14 Out 2011 · 11:22 ·


No segundo dia do TRAMA, a música muda-se quase toda para o Passos Manuel. A noite arranca às 23 horas com Radio 78, um projecto de colaboração do artista Jeroen Diepenmaat com Hannes van Soest que explora as possibilidades de uma grafonola portátil e de velhos discos de 78 rotações. O convite é para uma viagem no tempo em que “os dedos estalam e as ancas dançam ao som de velhos temas de jazz, mambo sul-americano e canções francesas". Promete, portanto. Pouco depois o percussionista veterano Sven-Åke Johansson (na foto) apresenta três peças: duas a solo ("Tüüt" e "WePa") e uma peça para um colectivo reunido localmente ("MM schäumend – Overture for portable fire extinguishers").

Até ao final da noite há ainda duas peças da compositora e artista holandesa Cathy van Eck - "Wings" para três performers que envergando três placas de espuma vão manipulando o feedback criado por microfones e altifalantes e "Hearing Sirens", onde a artista convida o público a deslocar-se com ela num espaço onde faz soar a música que toca num leitor de mp3 – e a intervenção do compositor, videasta, designer de interfaces e performer, Chikashi Miyama, que apresentará no os trabalhos “Angry Sparrow" e "Black Vox".

Mas nem só no Passos Manuel se vai poder ouvir e ver música. No Lófte, das 15h00 às 18h30 e das 19h30 às 22h00, acontecem dois momentos de improvisação musical por colectivos nacionais que terão como inspiração o trabalho da artista francesa Caty Olive, conhecida internacionalmente pelo desenvolvido enquanto criadora de luz/cenógrafa para vários projectos. Do que é que estão à espera?
André Gomes
andregomes@bodyspace.net

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