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Beastie Boys em Portugal a 10 de Junho
· 07 Fev 2007 · 15:01 ·
São só três MCs e um DJ, mas isso já é dizer muito. Começaram por pilhar os Bad Brains, chegaram a abrir para eles, mas um dia conheceram Rick Rubin e as suas vidas mudaram. Tornaram-se a primeira grande banda de rap branco. Muito próximos da estética Def Jam que Rubin criou com os Run DMC e LL Cool J, o seu primeiro álbum, Licensed to Ill, parecia pouco mais que uma piada, bastante bem feita, cheia de óptimas batidas e guitarras de rock'n'roll por cima de rimas adolescentes sobre beber e raparigas. Podia ter ficado por ali. Mas não ficou. Paul's Boutique, o passo seguinte, viu-os fora da Def Jam, a trabalhar com os Dust Brothers num clássico do hip-hop que demonstrava a química entre os três, que acabavam as suas frases e debitavam rimas surreais por cima de samples escolhidos a dedo de tudo e mais alguma coisa.

Os anos seguintes viram-nos a aperfeiçoar a sua arte, com menos álbuns do que deviam ter lançado e uma componente visual extremamente forte e invejável, muitas vezes cortesia de um realizador chamado Spike Jonze. As cabeleiras e os bigodes reminiscentes dos anos 70 e aquelas rimas por cima daquelas batidas marcarão para sempre os anos 90. Os Beastie Boys podiam viver no passado, não tivessem eles lançado em 2004 To The 5 Buroughs, cujo "An Open Letter To NYC" está ao lado de 25th Hour de Spike Lee como obra de arte mais importante pós-11 de Setembro que a cidade de Nova Iorque deu ao mundo.

A banda foi recentemente homenageada nos VH1 Hip-Hop Honors 2006. 10 de Junho de 2007 é a data, Alive Festival é o festival, que conta também os com o Pearl Jam e um cartaz ainda por desvendar. Mike D, Adrock, MCA e Mix Master Mike chegaram.

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