Pergunta obrigatória: quais são as tuas referências? Consegues indicar alguns músicos e/ou compositores que influenciaram directamente aquilo que fazes agora?
As pessoas começaram a falar de ti a partir do momento em que surgiram alguns vÃdeos na internet. Foi uma opção de marketing, como a Lana Del Rey (brincadeirinha)?
Tens dado alguns concertos. Como têm sido as reacções?
As reacções têm sido muito encorajadoras. Na maioria, as pessoas parecem gostar e comover-se com o que ouvem. Isso faz-me muito feliz.
Sentes que as músicas têm ganhado vida por serem tocadas ao vivo, vão evoluindo, transformando-se em coisas diferentes?
Sem dúvida. Aliás, como ainda não tinha nada gravado em definitivo, pude ter a liberdade de trabalhar essa evolução natural das músicas. Agrada-me muito o sentimento de “metamorfose†que a experiência ao vivo exerce sobre as músicas. Não diria que se transformam numa coisa diferente porque se fosse modificar a essência e a base da música então já seria uma nova música a contar uma nova história.
Para quando um álbum? Já tens material gravado?
Para breve… As músicas já estão todas gravadas. O disco está a ser produzido pelo Pedro Alçada, com quem criei uma parceria musical deveras importante.
Qual tem sido o papel do Jorge Nunes (S for Seward, programador, etc.) neste processo?
Em concerto com a reacção positiva das pessoas; a confiança do Pedro Alçada depositada no projecto; o apoio dos amigos/marretas que me deram na cabeça para gravar as músicas.
Quais são os teus objectivos para os próximos tempos?
Bem, antes de mais, ter oportunidade de editar o álbum. Se tudo correr bem, ou menos mal, tocar, tocar, tocar e quem sabe, um dia poder dizer que tenho uma só profissão: música.