Foi fantástica. É sempre uma alegria tocar na Europa, temos aà cada vez mais fãs e conhecemos cada vez mais pessoas especiais e importantes nas nossas vidas. Devo dizer que tocar no Porto foi para nós um ponto alto. Era o nosso único dia de folga, mas era um lugar tão belo e era a nossa primeira vez lá... mal posso esperar para regressar.
Contem-me mais acerca do vosso último trabalho, o Three Kings. Como surgiu esta ideia? Foi uma esperiência mais enriquecedora que um "mero" disco? É algo que gostariam de fazer outra vez?
A aventura com a Xemu Records tem corrido bem? Conseguem lidar com todo o trabalho que devem ter a gravar bandas com o que têm em ser uma? Ter a vossa própria editora significa que irão adoptar uma postura mais DIY e abandonar a Matador?
Consideram que as vossas referências literárias (Tolkien, Lovecraft...) têm tido mais peso no imaginário que a banda tenta fazer passar que os vossos riffs? Que têm lido ultimamente?
Provavelmente só o Lovecraft. De momento tenho andado obcecado com o Raymond Chandler.
Disseram há anos numa entrevista que as pessoas usavam o epÃteto stoner para vos definir demasiado facilmente, sem sequer ouvir a vossa música... ainda sentem esse estigma? Como descreveriam o vosso som se estivessem do lado de fora?
Já estive numa jam com o Andrew. Sem dúvidas que numa jam session dávamos cabo dele... depois Ãamos todos beber um copo. É uma competição muito Eduardiana.
Paulo CecÃlio pauloandrececilio@gmail.com
28/06/2011