R.U.: Depois, foi eu ter construÃdo o Soundbitch - um oscilador com o qual fizemos o disco quase todo - e a falta de jeito para a bateria, que me fez ter que encontrar uma maneira de tocar. Por último, o primeiro concerto na ZDB, durante a primeira fase de OMA, da qual gravámos um pequeno registo, e em que ainda tocávamos num formato completamente diferente daquele que viemos depois a utilizar no Sailing Team. Mas já nesse deu para experimentar muitas coisas e iniciar de facto a actividade enquanto "banda"... Passámos de só ter ideias a dar corpo a alguma coisa...
E, ao vivo, caso tentem arriscar algumas versões das faixas no Sailing Team, ele vai estar sentado na bateria ou vão estar os dois de joelhos sobre a maquinaria como tem sido ultimamente?
Sentem que o disco pode ter resultado como um corpo-campeão que reúne tudo aquilo que venceu nas várias batalhas entre as vossas predilecções e fetiches?
R.U.: Sim, acho que sim, apesar da guerra já estar vencida há dois anos, e entretanto já estarmos a trabalhar numa coisa nova!
O disco já se encontrava estruturado há mais ou menos quanto tempo?
R.U.: O primeiro master ficou pronto há dois anos.
Vasta ao ponto de incluir o quê nesse novo material para a Searching?
A.L.: Talvez a diferença maior resida no facto de no novo material organizarmos as coisas de forma diferente e estarmos a incluir mais melodia nalgumas coisas. Não significa isso que o Sailing Team não a tenha, mas era organizada de maneira diferente.
R.U.: Bateria claro, um Casio "bendado", um sampler, uma caixa de ritmos e um computador.
Era lisonjeador encontrar um "edit" do "Suitable Energy" num DJ set de um tipo a passar música numa discoteca cheia de gente gira ou acham que isso vos levaria a trocar um olhar ao jeito de Este gajo que se atine...?
Existe alguma faixa no Sailing Team que vos pareça ser potencialmente merecedora de uma daquelas versões "extended" que normalmente surgem em discos de 12 polegadas?
A.L.: Acho que não foi por nada de especial. Apenas porque o Tiago (Miranda) preferiu assim, e há mais edições em CD que saÃram na mesma altura que nós. Eram todos em CD. Talvez por isso...
R.U..: Essa faixa estava incluÃda noutra versão do Sailing Team - nós mudámos muitas coisas e remisturámos. A faixa acabou por ficar bastante diferente e nós gostámos do resultado. Por isso, mandámos para a compilação.
Existem outras faixas mais próximas do registo house que possam andar dispersas por a�
Fico com as expectativas em alta. E como estamos de projectos paralelos e colaborações por fora?
R.U.: Há algumas coisas a acontecer. Eu ando a ensaiar com o Rafael Toral para um projecto que vai acontecer em breve, mas, para já, ainda está em fase de embrião. Estou a tocar esporadicamente com o Pcf Moya, e estamos a pensar gravar um disco este ano, só nos falta o tempo! A ver vamos.
E, tu, Alberto?
A.L.: Eu tenho um projecto com o Pedro Boavida - da antiga formação dos We Shall Say Only the Leaves – a que damos o nome de IFF. Juntamo-nos quando podemos, pois o Pedro continua em Inglaterra. Entretanto, tenho um projecto com o Jan Ferreira (aka Mosaik) e estou a trabalhar num disco a solo…
R.U.: …que está a ficar um disco filha da puta! (risada geral)