Como foi o passo de começar a fazer a sua própria música em 2005? Sentiu a necessidade de fazê-lo?
Sempre fiz meu som entre 4 paredes, mas acho que após os remixes do filme Cidade de Deus, em 2004, ocorreu aquele estalo em mim. Resolvi mandar algumas músicas para a Kompakt na Alemanha e lançamos nosso primeiro single: “Arquipâ€lago".
Como foram os primeiros tempos de descoberta de uma identidade musical e dos primeiros temas?
Como já fazia meu próprio techno há algum tempo, já tinha minhas manias, meu próprio estilo. Um techno lento, melódico, experimental.
Quando sentiu que estava pronto para um disco de estreia? Como foi a concepção de Chromophobia? Optou por não lançar nenhum dos temas dos vários 12†que editou…
Fora do Brasil a sua música tem sido muito bem recebida. Tem a noção disso? Desloca-se muitas vezes para actuar na Europa. Como são essas experiências?
Meu som tem uma caracterÃstica europeia mesmo. Principalmente que eu não utilizo elementos tÃpicos brasileiros, como conga, cuica, atabaques, etc.
Bastante forte culturalmente, claro. Tem um dos melhores restaurantes do mundo e uma vida nocturna muito agitada. Perigosa? Sim, claro, como em qualquer grande metrópole. Estamos falando de uma cidade com quase 20 milhões de habitantes. Mas acho que o perigo maior está nas periferias da cidade.