Por falar na França, tem alguma explicação para o sucesso que a sua música teve no paÃs? Como eram os concertos quando tocou lá?
A França foi o primeiro paÃs a entrar no Perry Blake e sinto-me muito agradecido. Eu não teria dado um bom vendedor de hortaliças. Os concertos na França são sempre muito bons para mim, eles apreciam o meu trabalho lá.
Como sente este novo disco, Canyon Songs, quando comparado com outros discos do passado? Sente-se confiante com este novo disco?
Sempre gostei da música country americana e este álbum evoluiu de certa forma nesse sentido - não tenho a certeza porquê! – mas senti-o certo na altura. O próximo álbum podia ser electro punk ou ska!
Acha que os seus fãs ficarão chocados com a nova direcção que este disco tomou?
O meu futuro na música pode, espero eu, envolver qualquer número de direcções. Espero eu, as decisões serão feitas pelas razões certas. Nunca tentei ser hip hop, simplesmente não tenho uma boa livraria de samples de bateria e não tinha um bom baterista.
Certamente, o espectáculo ao vivo tornou-se algo forte e não tenho mais medo da audiência e agora consigo cantar melhor o meu catálogo mais antigo.
Sente Broken Statues como um momento especial da sua carreira? É muitas vezes descrito como um disco ao vivo muito forte…
A Naïve gravou o Broken Statutes e pressionou-me para o lançar. Acho que poderia fazer melhor e nunca recebi um único cêntimo desse disco!
Quais são as melhores vozes hoje em dia na sua opinião? Tenta ouvir muita nova música actualmente?
Gosto do Mark Langegan com os Soulsavers e aquele disco que ele fez com a Isobel Campbell – gosto muito desse. Sou um grande fã da Feist – grande cantora!
Nos últimos anos parece ter desenvolvido uma relação muito próxima com Portugal. Já tocou algumas vezes por cá. Tem alguma explicação para este facto?