Há alguma coisa que não tenha funcionado em Dance Damage que queriam que funcione aqui?
P.M.: Não necessariamente. No entanto, o facto de sermos apenas dois e de termos um relacionamento de amizade único e objectivos comuns, mesmo seguindo direcções diferentes, permite-nos pensar e concretizar muitas coisas, que em Dance Damage não seria possÃvel.
A.A.: Essencialmente maior disponibilidade para ensaiar e conversar sobre a música.
P.M.: Não sei nem me preocupo com isso. Somos como irmãos, conhecemo-nos desde putos...acontece muitas vezes um de nós prever o que o outro vai fazer ou dizer...mesmo nas coisas mais estúpidas do dia-a-dia. É fixe... Às vezes chato e irritante, mas muito fixe...
Quais são os riscos de embarcar no meta-prog? Como surge essa convicção?
P.M.: Acho que passo essa... Mas não existem riscos porque não me parece que embarquemos em nada em concreto. Rasamos muita coisa mas nunca vamos à procura de algo rotulado já à partida.
A.A.: Os riscos parecem-me demasiado extensos e intrincados para estar agora a discorrer sobre eles. Trata-se de um comboio de inaptos e aleijadinhos.
Quais são as reais oportunidades de tocar ao vivo para uma banda como a vossa actualmente? Existem convites ou a iniciativa parte na maior parte das vezes de vocês?
A.A.: Ainda estamos para ver, na verdade. Apenas agora encontramos uma sala de ensaios para dar-lhe na consistência e sedução da banda.
Existem alguns temas no vosso myspace. Para quando um CD-R ou mesmo um disco?
A.A.: Em perfeita consciência, não faço ideia.
P.M.: Não sei. Não costumamos planear muito essas coisas. Podemos ir amanhã gravar um ou dois temas e editá-los... Ou não... Se calhar gravamos seis temas. Veremos.