Exactamente. Não existe uma necessidade de planear ou debater o que seja. Tocamo-la como a sentimos, como se falássemos e nos escutássemos entre nós. Como pode perceber nesta faixa, a improvisação tem merecido um lugar de destaque da nossa parte.
Acho interessante a combinação poderosa que formam “Water Door Yellow Gate†e “Gareki no Toshi†no In Stormy Nights. Funcionam quase como um dÃptico que tem a sua causa e consequência? Intersectam-se de algum modo?
Têm tocado em localizações atÃpicas ultimamente? Já combinaram o material de In Stormy Nights com diferentes ambientes acústicos?
Grande parte dos concertos que tocamos no Japão decorrem em localizações de caracterÃsticas únicas. Templos, edifÃcios bancários entretanto vazios, garagens de dimensões próprias de construção naval, etc.. O mais importante acerca do lugar acaba por ser as energias caracterÃsticas que acumula na sua atmosfera. Por outro lado, adoramos tocar em salas americanas completamente normais.
Parece-me que alguns dos vossos sete polegadas serviam à exploração de paralelos que podiam conhecer extensão. Alguma vez sentiram a sensação de que um desses podia ser um longa-duração?
Não acho que esses discos sejam interessantes. Limitámo-nos a oferecê-los a pequenas labels norte-americanas como presentes.
Parecem sempre determinar escolhas tão perfeitas quanto imprevisÃveis quando toca a seleccionar uma cover para inclusão em disco (hábito regular dos Ghost). Essas partem de um gosto individual ou resultam de um consenso desenvolvido durante jams ou debate colectivo?
Na verdade, tinha lido sobre isto num artigo da revista Wire de Abril de 2004. Fiquei curioso em saber de alguma experiência única vivida por aqui...
Sabia que se dedicava à prática de acupunctura e senti-me algo curioso por saber do papel que isso tinha representado no tempo que tomaram as gravações de In Stormy Nights. Manteve activa essa prática à medida que as sessões avançaram? Sentiu que podia de alguma forma contribuir para melhores resultados no álbum que estavam a elaborar?