Obrigado por gostares das minhas novas canções. Tenho-me vindo a dedicar ao novo disco desde há algum tempo. Já se encontro pronto, na verdade. Ainda não o misturei e continuo a desenvolver o artwork e o grafismo. Contratei a Fontaine Anderson da Austrália para efectuar o artwork.
Estas trĂŞs novas mĂşsicas parecem-me mais elaboradas e preenchidas com mais do que as tuas habituais componentes. Que recursos te tens sentido mais impelido a explorar ultimamente?
ExtraĂ os beats ao software Reason e o resto fiz no Digital Performer. Liguei o meu velhinho teclado Alesis ao meu Mac com um conversor da Motu. Depois toquei com um placa de som vintage e outras coisas.
Que outros discos esperas lançar na Stereophonic Egg?
Tenho toneladas de material – imensos projectos de Liceu que, à sua maneira, são varias de punk alternativo ou grunge. (risos)
Adoro o sample que usaste em “I like to sleep” e o pequeno zunido em “Monsters” (ambas incluĂdas na compilação do primeiro material caseiro, Is it love?). Tens gravado alguns samples com potencial para integrar futuras mĂşsicas? Que sons rotineiros captam a tua atenção?
O que aconteceu aos lançamentos perspectivados que mencionas na entrevista a ti mesmo (momento disponĂvel no My Space do songwriter)? Coisas como Waiting in Line e Astoria 2001... Eram tĂtulos inventados por ti?
O Helium Hands será um livro normal de BD como o Meatcake da Dame Darcy. Ela começou muito nova (a desenhar) e eu tenho 29 anos, mas acho que ainda vou a tempo. Sinto-me entusiasmado com a hipótese de o completar. Outra grande influência para mim foi o Chris Ware.
Interrogo-me acerca de qual era o sentimento dos pequenos concertos tocados na casa do Marc e Curt, em Portland (mais tarde compilados em A House Full of Friends). E, já agora, lembras-te de quão especiais eram os concertos em Fort Awesome, Nova Iorque? Costumas assistir a alguns?
Não me lembro ao certo. Existem tantas bandas que mantêm um histórico das suas prestações ao vivo para a posterioridade. Eu baralho tudo! Mas tocar em Fort Awesome, em Nova Iorque, foi a melhor cena. Lembro-me de ir ao showcase da Rádio KRS e foi logo após o Elliott (Smith) ter falecido. Comprei algumas flores por causa da música de Phil Ochs, “The Flower Lady”, mas as mesmas eram de uns tipos floristas e isso tornava tudo um pouco diferente. Estou empenhado em renovar o meu website (http://www.dennisdriscoll.org/) e quero arquivar todos os meus concertos. Toquei tantos, mas não tantos quanto isso... Estou certo disso.