Enquanto lidavas com The Forest and the Sea numa base diária, foste em alguma ocasião surpreendido por compartimentos, à partida ocultos, que o disco pudesse ter revelado ao longo da digressão? Como tens lidado com a amplitude da sua dimensão narrativa?
Tenho, sobretudo, sido surpreendido pelas oportunidades que advêm da colaboração com duas pessoas – a Alice Grant e o Leo Chadburn.
Quando comparado com o intervalo entre os outros discos, que diferença sentiste em relação a The Forest and the Sea, enquanto passo no teu progresso musical?
Alguma diferença, mas todos os discos são diferentes. Tentei arduamente manter a música em disco relevante em relação à história que estava a tentar contar, e nunca abordei a escrita de um disco dessa forma.
Numa escala percentual, que porção dos vários processos do anterior disco (arranjos, letras, electrónica) estava concluÃda quando escolheste o tÃtulo? Fala-me um pouco da tua perspectiva acerca da evolução de The Forest and the Sea.
Acho que o tÃtulo e conceito surgiram simultaneamente logo no inÃcio. A cada vez que o tocamos ao vivo, desenvolve-se um pouco mais. Recentemente, o Leo abandonou a banda para trabalhar numa peça que está a fazer no National Theatre (de Londres). Por isso, estamos a colmatar isso com partes desenvolvidas actualmente.
Tens-te aplicado em algum material novo? Continuas a produzir faixas que provavelmente se adequariam mais aos teus discos na Planet Mu?
Encontrei algumas sessões de rádio fabulosas que tinhas feito no passado. Repetiste a experiência durante a digressão deste disco? Podes-me actualizar quanto a isso?
Comprei um pequeno aparelho de gravação – um Zoom H4 – porque sentia saudades do meu mini-disc entretanto avariado. É muito importante para mim ser capaz de gravar pequenos sons interessantes, que oiço por toda a parte, porque todos esses me inspiram.
Não te surpreendem os resultados obtidos pelas outras pessoas na utilização do teu próprio software? Tens desenvolvido algum novo software?
Adorei tocar no Porto. Esse cinema (Passos Manuel) era um sitio tão encantador. Em grande parte dos concertos, reservamos um momento para questionar o pública acerca de que coisas devÃamos cantar e improvisamos uma ou duas músicas com base nisso. Costuma ser bastante divertido e aproxima-nos mais do público, o que me parece bastante importante.