Nem por isso. Eu conheci a música deles e andei a ouvi-los, mas agora já não. Se tivesse nascido dez anos mais cedo a música deles talvez me tivesse influenciado mais.
Se tivesse de escolher apenas um, qual seria o guitarrista que escolheria: Derek Bailey ou Jimi Hendrix?
Se tiver mesmo que ser, talvez Hendrix. Mas prefiro Jeff Beck.
O disco Route 13 to the Gates Of Hell: Live in Tokyo foi escolhido pela revista Wire como um dos melhores do ano 2005. Sente que passou a receber mais atenção desde então?
Não faço ideia. Talvez hajam alguns ouvintes que gostavam daquilo que eu fazia antes desse álbum e agora já não gostam.
Olhando para a geração contemporânea de improvisadores do Japão – como Otomo Yoshihide, Ikue Mori, Toshinori Kondo ou o próprio Tetuzi – podemos afirmar que existe realmente uma cena japonesa, com elementos particulares e distintivos, ou trata-se apenas de música universal?
Eu diria apenas que se trata de música universal feita por pessoas japonesas.
O ano passado actuou ao vivo com os improvisadores portugueses Ernesto Rodrigues e Manuel Mota. Como viu o concerto e com que ideia ficou destes músicos?
Quais são os planos para o futuro próximo? Há algum disco novo na calha?
O ano passado fiz uma gravação com o guitarrista neozelandês Greg Malcolm, para a editora Extrapool, em Nijmegen na Holanda. Penso que esta gravação será editada em breve.