Sigur Rós / Blanck Mass
Coliseu do Porto, Porto
13- Fev 2013
Ver os Sigur Rós, mesmo em 2013, é lembrar como ouvir um disco como Agaetis Byrjun pode ser tão importante para um gajo na casa dos 20. E há que dizê-lo: enchem um coliseu com música instrumental com gatafunhos de uma língua inventada. E isso é obra. No arranque da digressão mundial de “apoio” ao sexto disco da carreira dos islandeses, Valtari, foi possível confirmar muitas coisas: que os Sigur Rós até Takk… foram uma das bandas mais influentes da década passada, que o que fizeram desde 2008 até hoje não envergonha e que ao vivo tudo isto, e muito por culpa de um alinhamento escolhido com toda a felicidade, continua a fazer sentido tantos anos depois.
Temas como “Vaka”, “Ný Batterí”, "Glósóli" ou a notável “Svefn-g-Englar” soaram triunfantes em toda a sua beleza e grandiosidade instrumental e conviveram saudavelmente com quatro novas canções e outras escolhas acertadas de alinhamento. É certo que faltou a mão sabedora de Kjartan Sveinsson (que entretanto deixou a banda para procurar outros êxitos), é óbvio que faltaram canções como “Untitled 4” (ou “Njosnavelin”, para os amigos) ou “Viðrar vel til loftárása”, mas a magia continua a existir lá para os lados da Islândia.
Pode ser que não voltem a fazer um disco como Agaetis Byrjun, sublime do segundo primeiro ao segundo último, mas o legado dos Sigur Rós continua a ser de imensa importância e beleza. E num Coliseu do Porto a abarrotar de gente e de emoções, a banda islandesa provou que a beleza pode – e deve - durar para sempre. Se na primeira parte uma das metades dos Fuck Buttons (i.e., Blanck Mass) não deixou memórias para o futuro, no momento principal da noite os Sigur Rós não deixaram dúvidas da sua vitalidade.
Temas como “Vaka”, “Ný Batterí”, "Glósóli" ou a notável “Svefn-g-Englar” soaram triunfantes em toda a sua beleza e grandiosidade instrumental e conviveram saudavelmente com quatro novas canções e outras escolhas acertadas de alinhamento. É certo que faltou a mão sabedora de Kjartan Sveinsson (que entretanto deixou a banda para procurar outros êxitos), é óbvio que faltaram canções como “Untitled 4” (ou “Njosnavelin”, para os amigos) ou “Viðrar vel til loftárása”, mas a magia continua a existir lá para os lados da Islândia.
Pode ser que não voltem a fazer um disco como Agaetis Byrjun, sublime do segundo primeiro ao segundo último, mas o legado dos Sigur Rós continua a ser de imensa importância e beleza. E num Coliseu do Porto a abarrotar de gente e de emoções, a banda islandesa provou que a beleza pode – e deve - durar para sempre. Se na primeira parte uma das metades dos Fuck Buttons (i.e., Blanck Mass) não deixou memórias para o futuro, no momento principal da noite os Sigur Rós não deixaram dúvidas da sua vitalidade.
· 15 Fev 2013 · 01:32 ·
André Gomesandregomes@bodyspace.net