São tão básicos que parece ridículo chama-los grandes. E nada mais são senão enormes. A abordagem é elementar. Funcional. Tão funcional. Esta cumbia, iniciada em palco, estudada para este momento de estúdio, e sem vergonha de usar o computador para arredondamentos casuais, ou seja o limar de arestas, é cumbia de sorriso irónico – ela querer exceder-se, e seduzir, ser descontraída, libertina, mas não almejar cair no ridículo.
Malphino é uma recém república, desejada nação. Os seus pais fundadores vêm de vários cantos do mundo. Malásia, Colômbia, França, Reino Unido, Filipinas. Que orgia. São Alex Maglalang, El Dauphin, Bruce Beach, David Aird, Graham Mushnik, Julian Varencia e Yu Sato. E sabe-se lá como, em Londres, decidiram o manifesto.
O que decidiram, em constituição, foi elementaridade. Transparência. Complicar para quê? parece ser o espírito destes espíritos – soltos e descomplexados. Analiticamente, há parecenças com Ondatropica de Quantic; mas Will Holand, mais pragmático nestes exóticos passeios colombianos, ficaria estúpido de neurose – porque é que isto é tão ridículo e tão excelente ao mesmo tempo? sou perfeitamente capaz disto, mas nunca o faria.