numa famÃlia de músicos e poetas, viajou pelo mundo todo como modelo, posou para gente importante da praça e até publicou um livro de fotografia. Não contente com isso, imergiu na cena musical Nova Iorquina, rodeou-se de músicos talentosos (a lista é demasiado extensa) e decidiu gravar um disco a que chamou Child Bride.
A estreia de Hannah Cohen faz-se de dez canções que andam entre a dream pop, a folk e os blues. Uma mão cheia de canções de arranjos simples, intimistas na sua forma acabada, delicadas por escolha – mas também por omissão. Child Bride é um disco bonito, de canções eficazes, mas um disco que deixa pouca memória.
Apesar de ser um disco capaz e bem construÃdo, Child Bride não deixa grandes marcas por dois motivos fundamentais: a sua condição demasiado plana (é um disco sem grandes altos nem baixos, sem picos de criatividade) e a unidimensionalidade das canções - falta-lhes profundidade e arrojo. Apesar da indiscutÃvel e manifesta beleza, Child Bride é ainda apenas uma crinça com muito para aprender. Deixem-na crescer com calma.