Oriundos de São Francisco, estes “garage rockers†como eles próprios se auto-intitulam, são mais uma das centenas de bandas “indie†que tentam a sua sorte, um pouco por todo o lado no mundo, na expectativa de um dia quem sabe, serem grandes no “mainstreamâ€. Esta é uma opinião que se tem logo à primeira audição e que facilmente se consolida com uma segunda e terceira.
As canções de The List são como a banda. Só roupagem, só “lookâ€, nenhum “feelingâ€. Sucedem-se todas na mesma linha, muito “FM-friendlyâ€, com uma guitarra meio-Pixies, meio-Yeah Yeah Yeahs, meio-de-tudo-um-pouco-indie mas com pouco gosto nos riffs. Mesmo a voz de Cathy Tasso, pilar da banda, falha na sua pretensão de ser rocky-sexy. Enjoa-se rapidamente.
Concluindo, The List é um EP de um projecto de três, sendo este o último. Antes, além dos outros dois EP’s, tinham tido um álbum em 2006. Mas entre todos eles, venha o diabo e escolha. Tudo muito FM. Realmente nestes casos, resta-nos ter pena deles e de quem como eles ainda é “indie†mas certamente o odeia ser (ou gosta apenas pelo pretensiosismo, uau, sou tão “indieâ€, oh my).