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TOPES ILUSTRES 2015 - César Lacerda
· 18 Dez 2015 · 00:59 ·
© Victoria Vasconcelos

2015 foi um ano de grande e peculiar intensidade. Estou certo de que a velocidade das coisas foi tão demasiada que perdemos o foco da grandeza daquilo que nos acompanhou. Pareço sentir ter vivido um ano de grande embrutecimento das coisas todas, das pessoas e das suas relações. No entanto, carrego a certeza de ter visto nascer uma série de ações em favor da sensibilidade, da delicadeza, da espiritualização e da renovação do olhar através de convites muitos sinceros à fruição. Digo, sim, sobre a arte! 2015 foi um ano arrebatador pela singularidade com que se produziu arte de inestimável valor sensível. O meu compêndio de trabalhos marcantes nesse ano, portanto, parte desse meu envolvimento mais amoroso com tudo. Elenco aquilo que se me aproximou.
 
Primeiro, falo da música de fora do Brasil que me chamou particular atenção, ou simplesmente, me arrebatou. Seja pela excelência da produção, seja pela força do discurso, seja pela simplicidade absoluta, seja pela grandeza estética, seja pela aventura. Listo, aqui, cinco álbuns de especial imensidão.
 
The Staves – If I Was
Björk – Vulnicura
Years & Years - Communion
Tame Impala – Currents
Kamasi Washington – The Epic
 
Do Brasil, senti o gosto especial de uma produção renovada, alargada, propositiva, interessada. Coloco o meu disco nessa lista, também como convite aos que por ele se interessarem. E por sentir que o diálogo sempre norteará as nossas questões todas, nossas maneiras de olhar para tudo.
 
César Lacerda – Paralelos & Infinitos
Mãeana – Mãeana
Zé Manoel – Canção e Silêncio
Maglore – III
Ná Ozzetti e José Miguel Wisnik – Ná & Zé
 
 
Que o Sol, regente do novo ano, torne esse nosso 2016 iluminado e mais acalmado! Feliz ano novo a todos!
César Lacerda

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