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SEMIBREVE: quem és tu?
· 02 Out 2012 · 19:56 ·

 
Aproxima-se decisivamente aquele que é um dos momentos mais altos deste final de 2012. O SEMIBREVE regressa a Braga (e até vai dar uma perninha a Guimarães) para oferecer mais uma vez o melhor que a música electrónica desafiante tem para oferecer e por isso fomos falar com alguém da organização, neste caso Luís Fernandes, para sabermos quais são as expectativas e os pontos fortes da segunda edição do SEMIBREVE. 
 
Antes de mais, que balanço fazes da primeira edição do SEMIBREVE?
 
A primeira edição superou as nossas expectativas a todos os níveis. Não poderíamos esperar melhor para uma primeira edição.
 
O sucesso dessa primeira edição foi fundamental para haver uma segunda?
 
Certamente. Conseguimos ajudar a provar que mesmo a música electrónica mais arriscada pode ser apresentada a um público mais vasto se for devidamente contextualizada e agregada num festival. Como evento relevante que foi, colmatando uma lacuna neste tipo de oferta cultural, fazia sentido que se voltasse a repetir.
 
Bem sei que é uma tarefa difícil mas... Que destaques farias nesta programação?
 
Num cartaz deste género é injusto destacar um artista em particular. Na minha opinião 5 dos 9 artistas artistas têm potencial para se assumirem como cabeças de cartaz (Vladislav Delay + AGF, Pole + p.ma, Mouse on Mars, Ryoji Ikeda e Ben Frost) daí a tarefa ser ingrata. Assim sendo vou destacar um outro projecto que está a criar um enorme buzz internacionalmente, os emptyset. Têm disco novo na raster-noton, a sua música é extremamente desafiante e simultaneamente apelativa, têm uma componente visual fortíssima assumida pelo Joanie Lemercier e as últimas actuações têm sido avassaladores. É um fenómeno de agora.
 
Qual foi o maior desafio deste segundo SEMIBREVE?
 
Manter os níveis organizativos, de afluência e de qualidade da primeira edição é o nosso objectivo. Sabemos que artistas com este perfil não atingem grandes porções de público, como tal seria imprudente pensar que o festival irá crescer em termos de afluência. Resta-nos trabalhar para que o máximo de pessoas possam vir, ajudando a legitimar o festival e a que se repita, e que tenham a melhor experiência musical e visual possível.
 
Em relação ao que se vai passar extra-concertos, queres falar-nos um pouco disso?
 
Temos uma série de instalações a decorrer no Theatro Circo em Braga a partir de dia 5 e workshops em Guimarães que aconteceram hoje e vão acontecer amanhã. Gostava de destacar o workshop de video mapping do Joanie Lemercier e a instalação AION de Jacob Kirkegaard.
 
O que seria para ter um enorme sucesso desta segunda edição do festival?
 
Um enorme sucesso seria superar a edição anterior em termos de afluência, mantendo o nível qualitativo.
André Gomes
andregomes@bodyspace.net

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