Na medida do possÃvel tentamos sempre optar por algo diferente, que não tenhamos explorado antes. Contudo, isso nem sempre se afigura viável, nem sempre acontece.
Que experiências introduziriam na vossa música?
Queria ter algo como poderes de percepção extra-sensorial. Isso ou ter o Kool Keith [produtor e rapper, conhecido pelas suas inovações estilÃsticas] a produzir-nos.
As canções que mais celebrizaram os Spoon foram, no entanto, “I Turn My Camera On†ou “The Way We Get Byâ€, que obedecem a construções relativamente simples. Preferiam ser mais facilmente reconhecidos por outras composições?
Eu entendo a razão pela qual a escolha desses temas para singles acabou por resultar bem e, por mim, não há qualquer problema. Mas, em termos gerais, penso que somos conotados mais como uma banda de discos, do que como uma banda de singles, o que a mim me satisfaz.
As letras contêm mensagens que pretendem expor ou escrevem para vocês mesmos?
Metade para cada lado.
De que fala “Rhythm and Soulâ€, deste último trabalho?
É um thriller com espiões durante a guerra fria.
Lamento trazer-lhe este assunto (imagino que esteja habituado a ter de falar acerca dele), mas sente que o episódio com Ron Laffitte vos deu força extra para fazer bons discos?
Tendem a optar pela canção curta. Vêem-no como uma opção fundamental para a transposição para o formato live?
Na realidade, não tinha pensado nisso. É apenas o que naturalmente acaba por acontecer.
O que leva em consideração quando prepara um concerto dos Spoon?
Nesse aspecto, fazemos questão de estar, na maioria das vezes, envolvidos na escolha das bandas de suporte, o que não acontecerá desta vez em Portugal.
Recuando ao concerto de Agosto, em Paredes de Coura, o que acha por bem mudar em Lisboa?
Oh… nada mesmo. Foi um óptimo concerto.
Tem expectativas em relação a este regresso?
Tenho grandes esperanças de comer churros acabadinhos de fazer, desta vez.