DISCOS
Daphni
Joli Mai
· 07 Nov 2017 · 12:21 ·
Daphni
Joli Mai
2017
Jiaolong
Sítios oficiais:
- Daphni
Joli Mai
2017
Jiaolong
Sítios oficiais:
- Daphni
Daphni
Joli Mai
2017
Jiaolong
Sítios oficiais:
- Daphni
Joli Mai
2017
Jiaolong
Sítios oficiais:
- Daphni
Para além da montra há muito mais. É entrar, sff.
Escutado Fabriclive 93 – o senhor Caribou inspirado na iniciativa de Villalobos em 2007, o número 36 da mesma série, de compilar-misturar um álbum de originais numa virada, em lógica ‘ao vivo’ –, Dan Snaith em processo de mapeamento extra detalhado da sua faceta DJ-produtor-modo-dance-club, o escopo da sua criatividade – hábil em fazer suas as linguagens do disco-sound, do funk, da house de Chicago, estudioso dos velhos artifícios rave –, entende-se da antologia, da exposição das muitas peças, aquilo que se entende de uma montra colorida, vibrante, divertida, saturada de pormenores modernos e atraentes.
Ok, de olhar cheio, para quê entrar então em Joli Mai, perder tempo com um disco que nada mais faz senão reunir alguns dos temas do Fabriclive editado em Julho, dar-lhes duração normal e voltar realinha-los para concretizar um álbum? Expectativas goradas? Com honestidade, entremos na 'loja' para perceber porque este exercício nada tem de (substância) redundante.
O segundo disco de originais de Daphni é o ir ‘além da montra’, é o itinerário pela loja, é o prazer de pegar no ‘produto’, tocar-lhe, sentir na ponta dos dedos a delícia da textura, inspirar o odor de cada peça. Pondo de parte o mix amaneirado, ignorá-lo pela 'crueldade' como quer gerar ambiente na pista de dança, reduzindo os temas a efémeros instantes, a amontoada construção do ‘todo’, o que Snaith nos proporciona aqui e agora é intimidade com os temas, na sua extensão plena.
Intimidade que se torna bem mais recompensadora para o espírito. Joli Mai funciona por aí, a mostrar excelência, tema a tema; para que eles respirem! Peças integras no lugar próprio; para que elas perdurem! Assim vale mesmo a pena, com esta completude.
Rafael SantosOk, de olhar cheio, para quê entrar então em Joli Mai, perder tempo com um disco que nada mais faz senão reunir alguns dos temas do Fabriclive editado em Julho, dar-lhes duração normal e voltar realinha-los para concretizar um álbum? Expectativas goradas? Com honestidade, entremos na 'loja' para perceber porque este exercício nada tem de (substância) redundante.
O segundo disco de originais de Daphni é o ir ‘além da montra’, é o itinerário pela loja, é o prazer de pegar no ‘produto’, tocar-lhe, sentir na ponta dos dedos a delícia da textura, inspirar o odor de cada peça. Pondo de parte o mix amaneirado, ignorá-lo pela 'crueldade' como quer gerar ambiente na pista de dança, reduzindo os temas a efémeros instantes, a amontoada construção do ‘todo’, o que Snaith nos proporciona aqui e agora é intimidade com os temas, na sua extensão plena.
Intimidade que se torna bem mais recompensadora para o espírito. Joli Mai funciona por aí, a mostrar excelência, tema a tema; para que eles respirem! Peças integras no lugar próprio; para que elas perdurem! Assim vale mesmo a pena, com esta completude.
r_b_santos_world@hotmail.com
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